Porto, 05 mai (Lusa) – O presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários, Francisco Maria Balsemão, defendeu hoje que “lusofonia tem de figurar entre os desígnios estratégicos do país sob pena de Portugal perder o principal fator distintivo na União Europeia”.
Na sessão de abertura do Congresso do Empreendedor Lusófono, a decorrer na Alfândega do Porto, Francisco Maria Balsemão defendeu que “numa Europa que tem tendência para acentuar a condição periférica dos países mais pequenos, Portugal pode fortalecer as suas posições políticas enquadrado num território mais vasto como o da Lusofonia e capitalizar a relação privilegiada com África e com o Brasil”.
Com a organização do encontro, acrescentou, “numa altura em que se conhecem os pormenores do programa de assistência financeira a Portugal, a ANJE está a promover uma das linhas estratégicas para o crescimento económico do país: as exportações e a internacionalização”.
Segundo o presidente da ANJE, o objetivo é “criar uma agenda para a lusofonia, um conjunto de iniciativas calendarizadas, monitorizadas e mensuráveis”, desafiando os representantes das associações congéneres “a organizar anualmente num regime rotativo, em termos geográfico, o congresso do empreendedor lusófono para gerar uma dinâmica de comunicação, informação e ações concertadas, o que permite o conhecimento in loco das empresas”.
Uma “provocação” que foi aceite pelo Brasil, que vai realizar o congresso “no mínimo à altura deste”, no estado do Espírito Santo, em 2012, anunciou o presidente da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (CONAJE), Eduardo Machado.
“É a trabalhar em conjunto que vamos conseguir resultados extraordinários”, declarou.