30 de novembro de 2009

Lido na Lusa : Cancro : Portugueses descobrem pela primeira vez gene mutado

Lisboa, 30 Nov (Lusa) - Investigadores portugueses identificaram pela primeira vez um gene mutado no cancro gastrointestinal que poderá servir num futuro próximo como biomarcador de prognóstico ou ajudar a desenvolver novos fármacos.

O trabalho, a publicar em breve pela revista Human Molecular Genetics, foi realizado por uma equipa do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) liderada por Raquel Seruca, em colaboração com colegas do Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge (INSA) e do Instituto de Biotecnologia e Bioengenharia (IBB) do Instituto Superior Técnico.

"Desde há muito tempo que nos preocupamos em encontrar genes mutados, especialmente nos cancros colo-rectal e gástrico, que possam servir como biomarcadores para perceber o estado da doença, modificar a terapêutica dos doentes ou desenvolver novas drogas", disse Raquel Seruca à Lusa.

"A novidade da descoberta é que este gene nunca até agora tinha sido descrito como estando mutado no cancro e vai ser descrito pela primeira como um gene participante no desenvolvimento do cancro colo-rectal e do estômago, e provavelmente implicado noutro tipo de neoplasias" - sublinhou.

Durante o estudo, que demorou cerca de três anos, os investigadores analisaram uma série de tumores de doentes de várias origens (Finlândia, França, Itália, Suécia e Espanha) nos quais constataram mutações do novo gene em cerca de 21 por cento dos casos de um tipo particular de cancro colo-rectal e do estômago.

Como se tratava de um gene novo e era necessário perceber a importância das alterações, foi submetido a múltiplos estudos, nomeadamente bioinformáticos, nos quais participaram as equipas de Arsénio Fialho, do IBB, e de Peter Jordan, do INSA, explicou a geneticista.

Os trabalhos incidiram em culturas celulares in vitro e em ratinhos atímicos in vivo para perceber a importância das mutações.

Os investigadores concluíram que essas mutações eram capazes de modificar o comportamento das células, tornando-as agressivas e invasoras, tendo por isso capacidade oncogénica, e que o gene mutado participa no cancro colo-rectal.

Raquel Seruca salientou que este gene “poderá constituir um novo alvo terapêutico, um biomarcador para prognóstico do cancro ou servir para perceber quais os tipos de doentes que podem beneficiar de algumas terapêuticas que estão a ser utilizadas no cancro colo-rectal e, eventualmente mais tarde, no do estômago”.

O estudo foi conduzido por Sérgia Velho, uma estudante de doutoramento da equipa de Raquel Seruca, que chefia o grupo da Genética do Cancro do IPATIMUP.

O grupo estuda essencialmente alterações genéticas envolvidas na iniciação de alguns tipos de neoplasias, nomeadamente nas do estômago, do cólon e da mama, ou em alterações genéticas que participam na invasão celular, num processo importante do desenvolvimento do cancro.

"Estudamos uma série de moléculas que são importantes na modificação das propriedades adesoras entre células e portanto perturbadoras da estrutura dos tecidos", explicou a investigadora.

26 de novembro de 2009

23 de novembro de 2009

Bilhete de identidade


O bilhete de identidade é o principal documento de identificação e serve para provar a identidade do seu titular em Portugal e nos países da União Europeia.

Não há idade mínima para obtenção de bilhete de identidade.

Apenas o próprio pode requerer bilhete de identidade, sendo a presença sempre necessária para assinaturas, impressões digitais e altura.

Existem vários tipos de pedido de bilhete de identidade :
  • emissão de bilhete de identidade pela primeira vez, para menores de 18 anos e maiores de 18 anos
  • renovação do bilhete de identidade sem alterações
  • renovação do bilhete de identidade com alteração do estado civil
  • renovação do bilhete de identidade com alteração do estado civil e do nome
  • renovação do bilhete de identidade com alteração de residência
  • renovação do bilhete de identidade em mau estado de conservação
  • renovação do bilhete de identidade em caso de perda ou roubo

20 de novembro de 2009

18 de novembro de 2009

19 e 20 de Novembro : colóquio "Res publica, République, República : matrices, héritages, singularités"

Res publica, République, República : matrices, héritages, singularités

Une République centenaire : le Portugal. Questions autour d'une problématique. Concept défini au croisement de différents domaines de connaissances, l'idée de République connaît aujourd'hui de profonds questionnements. Si au XIXe siècle cette idée apparaît comme une réponse à l'Etat moderne, à l'ère de la mondialisation nous assistons, paradoxalement, au retour de concepts ambivalents tels du nationalisme et de l'identité qui, d'une part, sont liés à l'idée de République, mais d'autre part peuvent la relativiser et menacer sa légitimité. Dans ce contexte, le projet républicain est au centre du débat car il met en question le rapport entre l'homme et l'organisation politique. Comme d'autres espaces géopolitiques, le Portugal et le Brésil sont directement impliqués.

Depuis au moins le XVIIIe siècle la France a exercé une influence certaine dans la formation des élites tant au Portugal comme au Brésil. Dans ces pays, ainsi que dans d'autres pays sud-américains, les idéaux révolutionnaires ont façonné la pensée et les oeuvres de poètes et de philosophes. Systématiquement refoulés, les mouvements indépendantistes se sont inspirés des valeurs-phares de la République française, la France étant le modèle pour les mouvements d'avant-garde tant idéologiques qu'artistiques et littéraires. Dans ce sens, il est possible de suivre l'un des points de convergence entre la France et le monde lusophone depuis au moins trois cents ans. Afin de marquer les 220 ans de la Révolution française, les 120 de la République au Brésil et les 100 ans du républicanisme au Portugal, notre colloque reprend les matrices du Portugal moderne, jette la lumière sur les héritages qui perpétuent le dialogue entre l'Europe et le Brésil, et souligne les singularités de la civilisation brésilienne et qui font du Brésil un Etat républicain moderne.

Renseignements:
carlos.Maciel@univ-nantes.fr
anabeatriz.barel@univ-nantes.fr

Adresse :
UFR de Langues - Centre International des Langues
Chemin de la Censive du Tertre
BP - 81277
44300 NANTES

Pour se rendre au Centre International des Langues (CIL) :
- en tramway : arrêt Ecole Centrale Audencia ;
- en voiture : du périphérique ou de A11, sortie « Porte de Gesvres » (en provenance
de Paris), ou « Porte de la Chapelle » (en provenance de Bordeaux), au rond-point,
direction « Université », après croisement de la ligne de tramway, au feu à gauche.
1 9 - 2 1 n o v e m b r e 2 0 0 9

Programme du 19 Novembre 2009 :

9H00 - Ouverture du colloque M. Eduardo LOURENÇO

9H30 - TABLE RONDE 1 : Les matrices du Brésil républicain dans la littérature et dans les arts: Euclides da Cunha, Afonso Arinos, Olavo Bilac, Pedro Américo - Président de séance: Carlos MACIEL (Université de Nantes )

  • Regina ZILBERMAN (Université Fédérale du Rio Grande do Sul - UFRGS) : « A guerra do sertão entre monarquistas e republicanos: Afonso Arinos, Os Jagunços e Euclides da Cunha, Os Sertões ».
  • Jorge COLI (Université de Campinas - UNICAMP) : « Scientisme, décadentisme et deux chefs-d'oeuvres de l'art républicain brésilien : Os Sertões de Euclides da Cunha et Tiradentes esquartejado de Pedro Américo ».
  • Maria Aparecida RIBEIRO (Université de Coimbra/IEB) : « Olavo Bilac e a Educação na República».

10h45 - TABLE RONDE 2 : Les héritages du modèle français: la République au Brésil et en Afrique - Président de séance: Renato JANINE RIBEIRO (Université de São Paulo - USP)
  • Richard MARIN (Université ToulouseII/FRAMESPA) : Entre Maurras et Mounier : l’influence de la culture catholique française sur l’Eglise brésilienne ».
  • Augustin EMANE (Université de Nantes/MSH Ange Guépin - IEA de Nantes) : « Une autre illustration de l'importation du modèle républicain: l'Afrique subsaharienne ».

11H45 - Pause déjeuner

13H30 - TABLE RONDE 3 : Les singularités des terres du Brésil: cartes, lettres et images de la République brésilienne - Président de séance: Ana Beatriz BAREL (Université de Nantes)
  • Karen MACKNOW LISBOA (Université Fédérale de l'Etat de São Paulo - UNIFESP) : « Olhares cruzados: a nascente República brasileira vista por viajantes europeus, os Estados Unidos da América na mira de brasileiros ».
  • Jonas SOARES DE SOUZA (Université de São Paulo - USP/Musée Républicain de l'Etat de São Paulo ) : « República do Café ».

16H00 - * Séance Ciné Club 'La nuit de Varennes' de Ettore Scola * : Projection du film suivie de débat avec Jorge COLI et Renato JANINE RIBEIRO : MSH Ange Guépin - IEA de Nantes

Programme du 20 Novembre 2009

9H00 - TABLE RONDE 4 : Res publica, République, República: les rapports entre les
modèles - Président de séance: Jorge COLI (Université de Campinas - UNICAMP)
  • Renato JANINE RIBEIRO (Université de São Paulo - USP) : « La République au Brésil et en France: décalages et contrastes ».
  • Ana Beatriz BAREL (Université de Nantes) : « La République de São Bernardo : une lecture de La République de Platon ».

10H00 - TABLE RONDE 5 : La République dans la lusophonie : l'ironie, le sarcasme et
l'autodérision comme critique du modèle républicain - Président de séance: Regina ZILBERMAN (Université Fédérale du Rio Grande do Sul - UFRGS)
  • Manuel FERRO (Université de Coimbra) : « A implantação da República Portuguesa sob o olhar acutilante da paródia: Republicaníadas, de Marco António (António Correia Pinto de Almeida) ».
  • Berthold ZILLY (Université Libre de Berlin) : « O patriota da triste figura numa República sem nenhum caráter. Sobre Triste Fim de Policarpo Quaresma, de Lima Barreto ».

11H00 - TABLE RONDE 6 : Le vocabulaire de l'univers républicain et la formation du
lecteur sous la République Président de séance: Augustin EMANE (Université de Nantes - IEA de Nantes)
  • Jean-Yves MÉRIAN (Université de Rennes 2) : « Être citoyen au Brésil à la fin du XIXe: débats préliminaires à l'adoption du Code civil (Clóvis Bevilacqua versus Rui Barbosa) ».
  • Carlos MACIEL (Université de Nantes) : « Le mot République dans les textes (Portugal, Brésil) ».
  • Dora FRANÇOIS (Université de Nantes) : « L'école républicaine: un cartable assez lourd à porter ».

12H00 - Pause déjeuner

16H00 - * Séance Ciné Club 'Danton, le procès de la révolution' de Andrzej Vajda* - MSH Ange Guépin - IEA de Nantes.

15 de novembro de 2009

Lido no Público : Investigador português participa no maior estudo genético sobre Doença de Parkinson

Trabalho que encontrou factores de risco envolveu mais de 13 mil amostras de diferentes países e é publicado hoje na Nature Genetics.

Mais de cinco mil pessoas com a Doença de Parkinson e oito mil indivíduos saudáveis foram alvo de uma pesquisa a centenas de milhares de marcadores genéticos. O estudo de larga escala confirmou que alguns genes envolvidos nas formas familiares da doença têm um papel na forma mais comum e identificou novas regiões em cromossomas que também estão ligadas à forma esporádica desta doença. As variações genéticas encontradas em vários genes identificados são factores de risco para a forma mais comum da doença de Parkinson. Apesar de ser muito complicado quantificar, é possível afirmar que uma pessoa que possua variações em todos estes marcadores terá um risco de desenvolver a Doença de Parkinson na ordem dos 25 por cento.

O artigo - que conta com a participação do investigador português José Tomas Brás - é publicado hoje na Nature Genetics por uma equipa coordenada pelo Laboratório de Neurociências do Instituto Nacional de saúde dos EUA, com um trabalho semelhante realizado no Japão. Reúne-se, assim, na mesma revista o maior estudo genético sobre a Doença de Parkinson que permite cruzar dados entre a população asiática e caucasiana. No total, somando os dois trabalhos independentes, foram encontrados cinco genes. Porém, falar em SNCA (gene que codifica a alfa-sinucleina) MAPT (gene que codifica a tau), LRRK2 (gene que codifica a dardarina), ou PARK16 (nova região cromossómica no cromossoma 1 associada a doença) é o mesmo que nada. Estes foram os marcadores associados à Doença de Parkinson detectados no estudo que envolveu a população caucasiana, usando amostras da população norte-americana, alemã e britânica. Genes que antes tinham sido associados SNCA, LRRK2 e MAPT a formas raras da doença por mutações (SNCA, LRRK2 e MAPT), surgem agora também ligados às formas mais comuns de Parkinson.

Vamos então tentar responder à questão incontornável do “para que serve” este conhecimento genético. “Em termos de terapêutica estamos muito longe de isto poder ter uma aplicação. Em termos de abordagem da doença isto permite-nos dizer que genes que nós pensávamos estarem na origem de formas raras e familiares, afinal estão envolvidos nas formas comuns da doença, e as formas comuns são por definição as mais frequentes”, explica José Tomas Brás, investigador do Centro de Neurociências de Coimbra que se encontra nos EUA a fazer um doutoramento. É, diz, muito difícil quantificar o risco de vir a desenvolver a doença perante variações nestes marcadores. “Tentámos fazer isso mas é difícil. Varia de população para população. A totalidade destes marcadores pode aumentar o risco em 25 por cento. Mas trata-se de um número que tem de ser interpretado com muito cuidado. Diferentes populações vão ter diferentes riscos. Diferentes combinações destes marcadores vão ter diferentes riscos”.

No caso da PARK16, trata-se de uma nova região cromossómica encontrada no cromossoma 1 e que foi associada a doença nos dois estudos independentes. “É uma região onde existem vários genes que se mostra associada tanto na população asiática como na população caucasiana e que não descobrimos ainda qual é o gene que nesta região está a exercer o risco para a doença, é um dos passos seguintes que vamos ter”, refere Jose Tomas Brás. Por outro lado, as variações encontradas nos doentes no gene que codifica a tau (MAPT) não foram encontradas no estudo realizado no Japão.

O trabalho que contou com a participação do investigador português teve duas fases distintas e uma ajuda preciosa das mais modernas técnicas de estudo de associação de genoma completo. “O que podemos utilizar agora, os chamados chips de DNA, permitem de uma só vez olhar para um numero enorme de marcadores no genoma. No nosso caso, inicialmente testámos para cada amostra cerca de 550 mil marcadores distribuídos pelo genoma. Após um controlo de qualidade ficaram só cerca de 400 mil”.

Primeiro foram testados 1700 doentes e cerca de quatro mil controlos e procuraram-se aqui sinais de associação. Quais os marcadores associados à doença. Mais do que a cerca de dezena de genes que já se sabia estarem ligados à doença, os investigadores quiseram testar tudo. A segunda etapa do estudo envolveu um grupo maior de doentes e controlos mas, desta vez, apertou-se a malha do filtro e apenas foram testados os 384 melhores marcadores encontrados.

Se se tratam de marcadores que todos temos, o que faz com que a doença se desencadeie numa pessoa e não noutra? “Não sabemos ainda. Será um dos passos seguintes”. Depois de descobertas estas regiões associadas à doença é preciso ver quais são as variantes nos genes – podem ser mutações se forem raras - que causam este risco e estudar o papel das proteínas. “Para já, isto são marcadores que todos nós temos, os dois alelos de cada um, toda a gente tem as várias combinações. Eles aparecem é mais nos doentes do que nos controlos”, diz concluindo: “O que sabemos é que estes marcadores estão associados à doença. Não fazemos ideia como. Não sabemos como exercem o seu efeito”. Isso ainda está para vir.

Luso Jornal n° 231 de 11 de Novembro de 2009

6 de novembro de 2009

Permanência consular : 28 de Novembro de 2009 na região de Brest

das 9 às 17 h 30 na Mairie Annexe de Saint Marc - 124, rue de Verdun - 29200 Brest

Permanência Consular : 21 de Novembro de 2009 na Mairie de Parthenay

das 10 às 12h e das 14 às 16h na Mairie no 2, rue de la Citadelle, 79200 Parthenay

Permanência Consular : 15 de Novembro de 2009 na região de St Brieuc

das 9 às 12h e das 14 às 16h, na sede da "Association Culturelle des Portugais des Côtes d'Armor", 1 avenue Loucher, 22000 Saint Brieuc

4 de novembro de 2009

Luso Jornal n° 230 de 4 de Novembro de 2009

Lido no Público : Investigadora portuguesa distinguida pela Organização Europeia de Biologia Molecular


A cientista Mónica Bettencourt Dias foi hoje distinguida pela Organização Europeia de Biologia Molecular (EMBO, na sigla em inglês) ao ser incluída na lista anual do organismo dos mais talentosos jovens cientistas da Europa. A investigadora, que dirige o Laboratório de Regulação do Ciclo Celular do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), foi um dos 17 seleccionados neste programa da EMBO, entre 123 candidaturas. Os cientistas distinguidos são de nove países diferentes, com uma média de idades de 36 anos.

Criado há sete anos, o programa destina-se a identificar os mais prometedores e criativos jovens cientistas europeus, aos quais é facultada ajuda académica, prática e financeira para os anos cruciais das suas carreiras.

Contactada pela Lusa, Mónica Bettencourt Dias congratulou-se com a distinção, tanto pelo que significa de reconhecimento do seu trabalho, como pelas portas que lhe abre. “Acho importante porque reconhece e dá visibilidade internacional à Ciência que se faz em Portugal, que está a crescer, e isso atrai mais colaborações e mais financiamentos”, disse a investigadora. Por outro lado, para Mónica Bettencourt Dias “o prémio facilita uma rede de contactos, de pessoas e de utilizações de instituições e de equipamentos a que não teria acesso de outra maneira, o que representa uma grande vantagem para o meu laboratório”.

A distinção da EMBO implica a atribuição de 15 mil euros anuais durante quatro anos pelo país-membro da EMBO onde se encontra o laboratório do investigador, neste caso através da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

O trabalho que desenvolve desde 2006 no IGC incide nos mecanismos de divisão celular e já mereceu a Mónica Bettencourt Dias, no ano passado, uma “Bolsa de Instalação” da EMBO para estudar a formação do centrosoma, uma estrutura das células que ajuda a regular a sua multiplicação e cuja compreensão pode abrir caminho a novos marcadores de diagnóstico e prognóstico em casos de cancro, bem como a novos alvos terapêuticos.

Mónica Bettencourt Dias é licenciada em Bioquímica pela Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e regressou em 2006 de Inglaterra, onde se doutorou em Biologia Celular no University College of London.