Rio de Janeiro, 17 set (Lusa) – Emocionado durante a entrega do Prémio Camões 2010, na noite de quinta feira no Rio de Janeiro, o poeta Ferreira Gullar disse que toda a sua poesia “valeu a pena” e se depender dele, não vai parar de escrever tão cedo.
“Estou feliz porque eu vejo que os meus amigos e o pessoal que me lê estão felizes”, afirmou Gullar aos jornalistas após receber em mãos o prémio dos representantes dos Governos do Brasil e de Portugal.
Aos 80 anos, Ferreira Gullar é o 22º escritor a receber o mais importante prémio literário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Eu nunca aspirei receber prémio algum, fico contente quando recebo. Tem um significado importante, mas não é isso que justifica o meu trabalho”, explicou o poeta maranhense.
“A poesia só me dá alegria porque quando se faz um poema a pessoa vive um tipo de experiência muito especial decorrente do espanto que a vida provoca, uma surpresa da descoberta do inesperado”, refletiu Gullar.
Comovido, o vencedor do Prémio Camões discursou ao receber a homenagem e arrancou risos do público presente para prestigiá-lo.
“Eu só vou dizer lugares comuns, primeiro que eu estou muito contente de ganhar esse prémio… imagina… só as pessoas citadas que foram premiadas, eu estou numa companhia de gente fina”, brincou.
Para o conselheiro Cultural de Portugal, Adriano Jordão, Ferreira Gullar é hoje, aos 80 anos, “um poeta jovem”.
“Quem ganha é o mundo da língua portuguesa e o mundo em geral. O grande escritor, o grande poeta, o grande interventor da vida pública, política e social, como foi Ferreira Gullar, torna-se uma figura de referência para a nossa própria reflexão”, disse à Lusa ao lembrar que desde a sua adolescência aprendeu a admirá-lo como autor.
“Ferreira Gullar representa muito um certo modo de estar brasileiro na vida, mas com coragem das suas posições. Muitas vezes nós somos surpreendidos com seu posicionamento humano. Isso é extraordinário”, destacou.
Segundo Adriano Jordão, o poeta brasileiro é “um homem que vive sempre o futuro, essa é que é a verdadeira juventude”.
O Prémio Camões, no valor de 100 mil euros, foi entregue na Fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de amigos e admiradores de sua obra entre académicos, intelectuais e leitores.
Gullar foi escolhido pelo conjunto da sua obra, em reunião realizada pelo júri do prémio, em maio deste ano, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.
“Estou feliz porque eu vejo que os meus amigos e o pessoal que me lê estão felizes”, afirmou Gullar aos jornalistas após receber em mãos o prémio dos representantes dos Governos do Brasil e de Portugal.
Aos 80 anos, Ferreira Gullar é o 22º escritor a receber o mais importante prémio literário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
“Eu nunca aspirei receber prémio algum, fico contente quando recebo. Tem um significado importante, mas não é isso que justifica o meu trabalho”, explicou o poeta maranhense.
“A poesia só me dá alegria porque quando se faz um poema a pessoa vive um tipo de experiência muito especial decorrente do espanto que a vida provoca, uma surpresa da descoberta do inesperado”, refletiu Gullar.
Comovido, o vencedor do Prémio Camões discursou ao receber a homenagem e arrancou risos do público presente para prestigiá-lo.
“Eu só vou dizer lugares comuns, primeiro que eu estou muito contente de ganhar esse prémio… imagina… só as pessoas citadas que foram premiadas, eu estou numa companhia de gente fina”, brincou.
Para o conselheiro Cultural de Portugal, Adriano Jordão, Ferreira Gullar é hoje, aos 80 anos, “um poeta jovem”.
“Quem ganha é o mundo da língua portuguesa e o mundo em geral. O grande escritor, o grande poeta, o grande interventor da vida pública, política e social, como foi Ferreira Gullar, torna-se uma figura de referência para a nossa própria reflexão”, disse à Lusa ao lembrar que desde a sua adolescência aprendeu a admirá-lo como autor.
“Ferreira Gullar representa muito um certo modo de estar brasileiro na vida, mas com coragem das suas posições. Muitas vezes nós somos surpreendidos com seu posicionamento humano. Isso é extraordinário”, destacou.
Segundo Adriano Jordão, o poeta brasileiro é “um homem que vive sempre o futuro, essa é que é a verdadeira juventude”.
O Prémio Camões, no valor de 100 mil euros, foi entregue na Fundação da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, que contou com a presença de amigos e admiradores de sua obra entre académicos, intelectuais e leitores.
Gullar foi escolhido pelo conjunto da sua obra, em reunião realizada pelo júri do prémio, em maio deste ano, no Museu Nacional de Arte Antiga, em Lisboa.