Lisboa, 28 set (Lusa) – A criação do Observatório dos Luso-descendentes, que será apresentado oficialmente quarta feira em Lisboa, constitui uma “iniciativa oportuna”, disse hoje à Lusa o embaixador de França na capital portuguesa.
Pascal Teixeira da Silva, ele próprio um luso-descendente, salientou que o Observatório vai permitir “conhecer melhor quem são os luso-descendentes, quais os seus perfis sociais, económicos, culturais e qual a visão do seu papel e do seu futuro em relação aos países de acolhimento e de origem”.
”Portugal, como muitos países europeus, tem sido um país de emigração. A França é o país, além das antigas colónias, que mais tem beneficiado da imigração portuguesa, a tal ponto que os portugueses e luso-descendentes - incluindo os oriundos de casamentos mistos - são entre 1,5 milhões e 2 milhões, segundo o critério adotado”, destacou.
No caso da França, Pascal Teixeira da Silva acrescentou que os luso-descendentes “têm contribuído tanto para a vida económica e política como para a vida cultural e desportiva”, adiantando que a imagem que projetam deles próprios e de Portugal “é muito positiva”.
Relativamente ao trabalho futuro do Observatório, o embaixador francês é de opinião que pode ser “muito útil”.
“Cabe aos luso-descendentes dizerem do que necessitam e ao Observatório dizer o que pretende fazer. Mas acho que o Observatório pode ser muito útil, porque o regresso de luso-descendentes já alcançou um nível considerável que é difícil avaliar”, disse.
Pascal Teixeira da Silva defendeu, por outro lado, que os luso-descendentes se organizem e estabeleçam contactos na sociedade civil.
“Para a Embaixada de França, o Observatório será um interlocutor precioso porque, tenho a certeza, que sendo os luso-descendentes embaixadores espalhados por todo o país, eles constituem uma riqueza e uma força para ambos”, concluiu.
A cerimónia de apresentação do Observatório contará com a presença, além do diplomata luso-descendente, do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga.
Pascal Teixeira da Silva, ele próprio um luso-descendente, salientou que o Observatório vai permitir “conhecer melhor quem são os luso-descendentes, quais os seus perfis sociais, económicos, culturais e qual a visão do seu papel e do seu futuro em relação aos países de acolhimento e de origem”.
”Portugal, como muitos países europeus, tem sido um país de emigração. A França é o país, além das antigas colónias, que mais tem beneficiado da imigração portuguesa, a tal ponto que os portugueses e luso-descendentes - incluindo os oriundos de casamentos mistos - são entre 1,5 milhões e 2 milhões, segundo o critério adotado”, destacou.
No caso da França, Pascal Teixeira da Silva acrescentou que os luso-descendentes “têm contribuído tanto para a vida económica e política como para a vida cultural e desportiva”, adiantando que a imagem que projetam deles próprios e de Portugal “é muito positiva”.
Relativamente ao trabalho futuro do Observatório, o embaixador francês é de opinião que pode ser “muito útil”.
“Cabe aos luso-descendentes dizerem do que necessitam e ao Observatório dizer o que pretende fazer. Mas acho que o Observatório pode ser muito útil, porque o regresso de luso-descendentes já alcançou um nível considerável que é difícil avaliar”, disse.
Pascal Teixeira da Silva defendeu, por outro lado, que os luso-descendentes se organizem e estabeleçam contactos na sociedade civil.
“Para a Embaixada de França, o Observatório será um interlocutor precioso porque, tenho a certeza, que sendo os luso-descendentes embaixadores espalhados por todo o país, eles constituem uma riqueza e uma força para ambos”, concluiu.
A cerimónia de apresentação do Observatório contará com a presença, além do diplomata luso-descendente, do secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga.