Lisboa, 01 out (Lusa) - Partituras e partes instrumentais de “A Portuguesa”, composição de Alfredo Keil que se tornou no hino nacional depois da implantação da República, vão ser distribuídas por vários organismos para que o tema tenha uma norma.
A edição é da responsabilidade do Teatro Nacional de São Carlos e da Direcção-Geral das Artes (DGA) e será distribuída por escolas de música e orquestras juntamente com um CD com gravações do hino.
Bandas filarmónicas, universidades e institutos de ensino ligados à música e embaixadas de Portugal vão também receber o registo discográfico, partituras e partes instrumentais.
A informação foi avançada à Lusa por fonte da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), que distribuirá o material a partir de terça feira.
O objetivo do projeto foi fixar uma norma do hino possibilitando o acesso às pautas da composição, disse o maestro João Paulo Santos.
Coordenador do gabinete de estudos musicais e de dramaturgia do Teatro Nacional São Carlos, o maestro foi o responsável no projeto pelo levantamento histórico e bibliográfico.
"Sempre que alguém precisava de partituras ou de partes instrumentais tinha que pedir ao São Carlos e nós facultávamos o material fotocopiado", referiu.
“’A Portuguesa’ teve uma história um pouco baralhada porque só passou a hino depois da morte de Alfredo Keil (1850/1907) e este fê-lo num estilo mais operático”, referiu.
Após a implantação da República, “A Portuguesa” foi declarada hino nacional sem que isso tenha sido fixado em lei, referiu.
Só em 1957 passou a lei, quando foi criada uma comissão para rever o hino, liderada por Mário Sampayo Ribeiro, que introduziu pequenas alterações à composição para a adequar a hino.
Quase em simultâneo com esta versão, que incluía apenas uma estrofe, surge outra do maestro Frederico de Freitas.
O levantamento histórico sobre o hino demorou seis meses e resultou em quatro versões, das quais foram feitas seis gravações.
A versão original de Alfredo Keil, com três estrofes para documento histórico, uma versão original só para piano e outra original para coro e piano com uma estrofe.
Foram também gravadas uma versão para orquestra sinfónica (Emissora Nacional), solo e coro (uma estrofe), uma versão para orquestra sinfónica e outra para banda.
Estes registos estão disponíveis no sítio www.centenariorepublica.pt.
A soprano Elizabete Matos, João Paulo Santos (piano), Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos, dirigidos por João Paulo Santos, e a Banda Sinfónica da GNR, dirigida por João Cerqueira, interpretaram as gravações do hino.
“A Portuguesa” foi tocada pela primeira vez em março de 1890 no “Grande Concerto Patriótico”, realizado no São Carlos.
Em 1977, também Joly Braga Santos fez uma nova orquestração do hino destinada, sobretudo, a pequenas orquestra, concluiu João Paulo Santos.
A edição é da responsabilidade do Teatro Nacional de São Carlos e da Direcção-Geral das Artes (DGA) e será distribuída por escolas de música e orquestras juntamente com um CD com gravações do hino.
Bandas filarmónicas, universidades e institutos de ensino ligados à música e embaixadas de Portugal vão também receber o registo discográfico, partituras e partes instrumentais.
A informação foi avançada à Lusa por fonte da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República (CNCCR), que distribuirá o material a partir de terça feira.
O objetivo do projeto foi fixar uma norma do hino possibilitando o acesso às pautas da composição, disse o maestro João Paulo Santos.
Coordenador do gabinete de estudos musicais e de dramaturgia do Teatro Nacional São Carlos, o maestro foi o responsável no projeto pelo levantamento histórico e bibliográfico.
"Sempre que alguém precisava de partituras ou de partes instrumentais tinha que pedir ao São Carlos e nós facultávamos o material fotocopiado", referiu.
“’A Portuguesa’ teve uma história um pouco baralhada porque só passou a hino depois da morte de Alfredo Keil (1850/1907) e este fê-lo num estilo mais operático”, referiu.
Após a implantação da República, “A Portuguesa” foi declarada hino nacional sem que isso tenha sido fixado em lei, referiu.
Só em 1957 passou a lei, quando foi criada uma comissão para rever o hino, liderada por Mário Sampayo Ribeiro, que introduziu pequenas alterações à composição para a adequar a hino.
Quase em simultâneo com esta versão, que incluía apenas uma estrofe, surge outra do maestro Frederico de Freitas.
O levantamento histórico sobre o hino demorou seis meses e resultou em quatro versões, das quais foram feitas seis gravações.
A versão original de Alfredo Keil, com três estrofes para documento histórico, uma versão original só para piano e outra original para coro e piano com uma estrofe.
Foram também gravadas uma versão para orquestra sinfónica (Emissora Nacional), solo e coro (uma estrofe), uma versão para orquestra sinfónica e outra para banda.
Estes registos estão disponíveis no sítio www.centenariorepublica.pt.
A soprano Elizabete Matos, João Paulo Santos (piano), Orquestra Sinfónica Portuguesa e Coro do Teatro Nacional de São Carlos, dirigidos por João Paulo Santos, e a Banda Sinfónica da GNR, dirigida por João Cerqueira, interpretaram as gravações do hino.
“A Portuguesa” foi tocada pela primeira vez em março de 1890 no “Grande Concerto Patriótico”, realizado no São Carlos.
Em 1977, também Joly Braga Santos fez uma nova orquestração do hino destinada, sobretudo, a pequenas orquestra, concluiu João Paulo Santos.