28 de fevereiro de 2011

Migrações: Portugal mantém-se no segundo lugar do ranking internacional de políticas de migração

Lisboa, 28 fev (Lusa) – Portugal mantém-se no segundo lugar do ranking internacional de políticas de integração de migrantes, liderado pela Suécia e do qual constam 31 países.

Num comunicado hoje divulgado, a Presidência do Conselho de Ministros refere que para esta classificação “foi particularmente relevante o 1.º lugar atribuído a Portugal no ‘ranking’ do acesso à nacionalidade (com a Lei da Nacionalidade portuguesa a ser assim considerada como a melhor do mundo desenvolvido)”.

A nota refere ainda “o 1.º lugar atribuído a Portugal nas políticas de reagrupamento familiar (na sequência da Lei de Estrangeiros, de 2007)”.

Os resultados da terceira edição do Índex de Políticas de Integração de Migrantes (MIPEX), que foram apresentados no domingo em Bruxelas, são da responsabilidade do British Council e do Migration Policy Group.

Na preparação do relatório, que analisa 31 países da Europa e da América do Norte tendo em conta 148 indicadores, colaboraram também peritos e instituições independentes.

Portugal ficou ainda em 2.º lugar na integração dos imigrantes no mercado de trabalho (a Suécia lidera este ponto), 4.º no acesso dos imigrantes à educação (Suécia) e no acesso a autorizações de residência permanentes (Bélgica), 5.º nas políticas anti-discriminação (Canadá e Estados Unidos da América) e 7.º na participação política dos imigrantes (Noruega).

O comunicado lembra que o relatório “refere positivamente os Planos para a Integração de Imigrantes de 2007-2009 e de 2010-2013, a Lei de Estrangeiros, de 2007, os programas para reforçar a inserção dos imigrantes no mercado de trabalho e o reforço do Programa Escolhas, agora na sua 4.ª Geração”.

Radio Alva em destaque no programa França Contacto na RTPI Internacional

24 de fevereiro de 2011

Luso Jornal n° 24 de 23 de Fevereiro de 2011

Língua: Diversificação do português está a alargar o seu âmbito de existência

Macau, China, 24 fev (Lusa) – A diversificação do português está a alargar o seu âmbito de existência e a formar um sistema muito mais amplo que vai projetar a língua no segundo milénio, defendeu a académica Inocência Mata, da Universidade de Lisboa.

A participar em Macau na conferência internacional “A Lusofonia entre encruzilhadas culturais”, Inocência Mata defendeu que a diversificação da língua “alarga o seu âmbito de existência e está a formar um sistema muito mais amplo e muito mais persistente, muito mais duradouro, muito mais enriquecido que vai projetar a língua portuguesa para o segundo milénio”.

“Parece paradoxal a formulação” (da sua comunicação) - “Estratégias de convergência na diversificação da língua portuguesa” – mas a académica, que recorreu a três escritores de tempos diferentes para sustentar a sua tese – os angolanos Uanhenga Xitu, Leondino Vieira e o moçambicano Mia Couto – defendeu que não são os escritores a “subverter” a língua, mas sim a “inscrever no sistema da língua portuguesa uma outra forma de dizer em português geografias culturais muito diferentes”.

“A língua portuguesa está a diversificar-se e na verdade é nessa diversificação que está a unidade da língua portuguesa e a riqueza da língua portuguesa”, disse.

O português, acrescentou, “está a ser enriquecido com uma fonte cultural existente em cada país” e o que os escritores fazem é “refratar esse processo de recriação da língua portuguesa” que cada povo está a fazer à sua maneira, com a sua cultura e também com os seus crioulos.

Azeite: Produção atinge as 70 mil toneladas e o país caminha para a autosustentação - Casa do Azeite


Abrantes, Santarém, 24 fev (Lusa) – A produção nacional de azeite cifrou-se na campanha 2010/2011 nas 70 mil toneladas, o dobro do que se produzia em 2006, devendo o país alcançar a autosustentação dentro de 4 a 5 anos, anunciou hoje a Casa do Azeite (CA).

Em declarações à agência Lusa, Mariana Matos, vice presidente da CA, afirmou que, “se a questão da qualidade nunca se colocou, a questão da produção em quantidade está ultrapassada”, tendo acrescentado que Portugal deverá alcançar a autosustentação em 2015/2016, um valor que se cifra nas 100 mil toneladas.

Segundo disse aquela responsável, Portugal é hoje o quinto maior produtor mundial de azeite tendo acrescentado que o volume de exportações “cresceu de forma sustentada”, 22,5 por cento ao ano, desde 2006 até 2011.

“Invertemos o paradigma das exportações de menor qualidade e o crescimento qualitativo é sustentado com a exportação de azeite virgem extra, que acrescenta volume e valor, para países como os EUA, Brasil, Venezuela, Angola e Coreia do Sul”, apontou.

Mariana Matos disse ainda que o volume de negócios atingiu em 2010 um volume global de 310 milhões de euros, dos quais 130 ME advêm diretamente da exportação de azeite.

“Em 2006 Portugal exportava 20 mil toneladas de azeite e hoje, cinco anos depois, exportamos 44,5 mil toneladas, 62 por cento das quais para o Brasil”, referiu aquela responsável.

Para a CA, “promover, valorizar e estimular” o consumo interno é o grande desafio que hoje se apresenta no plano interno, tendo em conta que Portugal apresenta consumos per capita “muito abaixo” dos restantes países mediterrânicos.

“Os portugueses consomem hoje 6 a 7 quilos de azeite por ano, metade do consumo per capita dos espanhóis”, disse Mariana Matos, tendo observado que o consumo português “está estagnado devido a problemas estruturais”.

Tendo considerado “importante” a realização do I Congresso Ibérico do Azeite, que vai decorrer em Abrantes, para “discutir ideias, analisar o mercado e equilibrar procedimentos” com os produtores espanhóis, Mariana Matos apelou à “imaginação” para valorizar a fileira.

"É preciso promover e valorizar todos os elos da cadeia de produção do azeite, desde o modernizar da imagem, ao integrar na alimentação, é preciso mais investigação e avanços tecnológicos no produto, chegar mais longe nos mercados internacionais e desenvolver um trabalho mais coordenado de promoção do azeite”, defendeu.

“Todos os elos da cadeia de valor devem ser postos em evidência, seja no âmbito da cosmética, dos bio- combustíveis, aproveitamento para biomassa, folhas para chás, indústria farmacêutica, pondo em evidência os benefícios do azeite seja para a pele seja para uma alimentação saudável”, vincou.

Com o objetivo de mobilizar produtores e olivicultores e estabelecer parcerias que contribuam para a valorização do azeite no espaço luso-espanhol, a cidade de Abrantes vai acolher, entre sexta feira e domingo, o I Congresso Ibérico do Azeite.

22 de fevereiro de 2011

Energia: Portugal já atingiu 25 por cento da meta de eficiência energética até 2015

Lisboa, 22 fev (Lusa) - O secretário de Estado da Energia anunciou hoje que Portugal já atingiu 25 por cento da meta estabelecida até 2015 para aumentar a eficiência energética.

"As nossas informações permitem dizer que até ao final do primeiro semestre de 2010, atingimos os 25 por cento da nossa meta de 2015 [para a eficiência energética]. O que quer dizer que, não estando as contas ainda fechados, devemos estar muito perto do 1/3 do plano", disse hoje Carlos Zorrinho, no decorrer da cerimónia de atribuição de prémios a bolseiros da Galp precisamente para esta área.

O Programa Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE), que começou a ser aplicado em 2008, tem como objetivo a concretização de medidas de melhoria de eficiência energética equivalentes a 10 por cento do consumo final de energia, até 2015.

"Tendo Portugal atingido um terço em dois anos, nos próximos cinco atingiremos certamente a meta ou mais do que a meta. O que nos dá um grande conforto para a outra meta que estabelecemos, de cumprir a nossa parte da estratégia 20-20-20", acrescentou Zorrinho.

A estratégia europeia até 2020 é um compromisso assumido pelos Estados-membros de reduzir as emissões de CO2 em 20 por cento até 2020, a melhorar a eficiência energética em 20 por cento e a ter 20 por cento do seu consumo energético de fontes renováveis até 2020.

"Nas energias renováveis Portugal quer ter 31 por cento e não 20 por cento, já estamos com 25 por cento. Nas eficiência energética quer nas emissões queremos cumprir também a meta de 20 por cento e estamos perfeitamente no caminho", disse o secretário de Estado.

Por outro lado, Zorrinho disse que algumas áreas estão mais atrasadas do que outras na parte da eficiência energética.

"Isso não significa que tenhamos consciência que nalgumas áreas estamos a caminhar mais depressa, na indústria e na parte residencial e serviços, e noutras menos depressa, nos transportes e o Estado", apontou.

Ensino: Estudantes e profissionais lusófonos vão ter plataforma para aulas à distância em português

Lisboa, 22 fev (Lusa) - Estudantes e profissionais lusófonos vão dispor em breve de uma plataforma de ensino à distância com vários cursos de formação e diversos níveis de ensino, um projeto do grupo Leya em parceria com a Universidade Aberta.

O lançamento da plataforma foi oficializado hoje em Lisboa com a assinatura de um memorando de entendimento pelas duas organizações, que esperam ter o projeto a funcionar para o público em geral no início do próximo ano escolar (2011/2012).

A vertente de formação de quadros de empresas e do estado nos vários países poderá arrancar a partir de maio.

"É um grande projeto de e-learning para a língua portuguesa que vai atuar em quatro áreas, sendo que a formação profissional e a aprendizagem ao longo da vida vai ser a mais importante", estimou à Agência Lusa Isaías Gomes Teixeira, do grupo Leya.

O administrador-delegado da Leya adiantou que a plataforma irá atuar ainda nas áreas universitária (graduações e pós-graduações), escolar, onde serão disponibilizados vários produtos de "aprender a aprender", nomeadamente explicações on-line, e dos cursos livres.

"É um projeto para operar em três continentes [Europa, África e América do Sul] mas qualquer pessoa em qualquer parte do mundo com acesso à web pode estudar através deste e-marketplace", disse, explicando que a associação com a Universidade Aberta se justifica pela sua tradição e know-how no ensino à distância.

A Leya, que será responsável por 90 por cento do projeto, fará a gestão da plataforma e dos alunos, convidando várias instituições de ensino e de formação profissional a disponibilizarem os seus cursos on-line, apoiando-as na adaptação ao sistema de e-learning.

Para Isaías Gomes Teixeira, o e-learning vem responder às atuais exigências de aprendizagem, em que as pessoas querem aprender ao longo da vida, mas não têm tempo nem oportunidade.

"No fundo, é transformar a aprendizagem numa coisa mais disponível", disse, adiantando que a ideia é ter na plataforma com instituições de ensino e formação portuguesas, mas também de Moçambique, Angola e Brasil.

"É um projeto para a língua portuguesa com toda a gente a participar", sublinhou, considerando que Portugal está "muito atrasado" em matéria de e-learning, sendo por isso "preciso criar uma grande marca que tenha projeção em todo o mercado da língua portuguesa".

Sem avançar números, Isaías Gomes Teixeira fala de um "grande investimento".

"A Leya tem neste momento dois pilares - edições escolares e edições gerais - pretendemos que o e-learning seja o terceiro pilar e o maior de todos", disse.

Para Carlos Reis, da Universidade Aberta, o que une as duas instituições é a possibilidade de "construir e disponibilizar numa plataforma para ensino à distância conteúdos em língua portuguesa para vários níveis de ensino e tipos de público".

O responsável adiantou que a Universidade Aberta contribui nesta parceria com uma "vasta experiência" em ensino à distância e a "capacidade de inovar", usando tecnologias de informação e comunicação, ensino on-line e ferramentas e-learning.

"No nosso caso, o que está em causa são sobretudo os conteúdos educativos para qualificação superior e para aprendizagem ao longo da vida e a partir de agora estas ofertas educativas terão públicos potencialmente mais vastos", estimou Carlos Reis.

21 de fevereiro de 2011

UE: Serviços públicos 'online' em Portugal são dos mais fáceis de usar - Comissão Europeia

Lisboa, 21 fev (Lusa) - Os serviços públicos na Internet em Portugal estão entre os mais fáceis de usar na União Europeia, considerou a Comissão Europeia no estudo "eGov Benchmark 2010" divulgado hoje.

Portugal regista um índice de 91 por cento na facilidade de uso, acima dos 79 por cento da média europeia, refere-se no estudo, que aponta Portugal como o país mais avançado em sofisticação e disponibilidade de serviços públicos ‘online’.

A par de Malta e França, ambas com 100 por cento, Holanda (96) e Espanha (95), Portugal tem os melhores portais governamentais em termos de facilidade de uso, conveniência para o utilizador e agrupamento de serviços disponíveis.

O estudo da Comissão Europeia destaca para Portugal "boas práticas" como a implementação do Cartão do Cidadão, a ferramenta Empresa Online, o serviço de declarações eletrónicas de impostos e a página virtual da Segurança Social.

A experiência do utilizador na experiência virtual, o ‘eProcurement’ (compras eletrónicas) e diversas soluções que facilitam o fornecimento dos serviços ‘online’, como a identificação eletrónica, são campos destacados pela Comissão Europeia como tecnicamente evoluídos em Portugal.

O Plano Tecnológico implementado em Portugal levou a que o país subisse no ‘ranking’ europeu: em 2005, antes da entrada do programa, Portugal apresentava um nível de disponibilidade de 40 por cento e um nível de sofisticação de 68 por cento, de acordo com os dados.

Este é o nono estudo conduzido pela Comissão Europeia de avaliação do desempenho europeu em matéria de governação eletrónica.

18 de fevereiro de 2011

Literatura: Antologia “Poetas do Mediterrâneo” reúne poemas de 104 autores de 24 países e 17 línguas

Lisboa, 18 fev (Lusa) – O Mediterrâneo, considerado o berço da literatura, serviu de mote à organização de uma antologia de poesia que reuniu 104 poetas de 24 países, 17 línguas e cinco alfabetos e acaba de ser editada em Portugal.

Uma iniciativa do Instituto Francês e da Gallimard, uma das maiores editoras francesas, com o apoio de Marselha – Capital Europeia da Cultura 2013, esta antologia inclui oito poetas portugueses: Herberto Helder, Nuno Júdice, Vasco Graça Moura, António Ramos Rosa, Gastão Cruz, Ana Paula Inácio, Casimiro de Brito e Ana Marques Gastão.

“É uma antologia de poesia mediterrânica do século XX, os poetas representados estão todos vivos, excepto em dois ou três casos em que acabaram de morrer, como o [francês] Andrée Chedid, ou o [italiano] Edoardo Sanguinetti”, disse hoje à Lusa Emilie Bettega, adida para o Livro e Mediateca da Embaixada de França em Portugal.

O critério de escolha dos poetas representados nesta obra foi a existência de traduções para a língua francesa, quer publicadas, quer ainda inéditas em França, porque o objetivo era editar todos os poemas na língua original e em francês, explicou.

Com um prefácio do poeta francês Yves Bonnefoy e uma introdução da coordenadora da edição, Eglal Errera, a antologia agrupa os poetas por país de origem, embora estes não sigam a ordem alfabética.

Começa-se pela Grécia, a que se segue Chipre, Turquia, Síria, Líbano, Israel, Palestina, Egipto, Líbia, Tunísia, Argélia, Marrocos, e depois Portugal, Espanha, França, Itália, Malta, Croácia, Eslovénia, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Montenegro, Albânia e Macedónia.

Ao longo de quase mil páginas, podem ler-se poemas nos alfabetos grego, latino, hebraico, árabe e cirílico.

Lado a lado com poetas consagrados – já “clássicos do século XX” – estão outros “de uma tradição nossa desconhecida”, da Europa de leste, que importa ler, frisou Emilie Bettega.

“Talvez a novidade desta antologia seja dar a conhecer a poesia de países que, por razões históricas, não conhecemos, como a Sérvia, Eslovénia, Croácia, Bósnia-Herzegovina, Albânia e Macedónia”, apontou.

Para apresentar a obra, o Instituto Francês de Portugal aliou-se ao Instituto Cervantes, ao Instituto Italiano e à Casa Fernando Pessoa e organizou, em conjunto com estas entidades, ao longo desta semana, várias sessões com alguns dos poetas que integram a obra: os portugueses Casimiro de Brito, Gastão Cruz, Ana Marques Gastão, Nuno Júdice e Vasco Graça Moura, o espanhol Jaime Siles, o italiano Valerio Magrelli e o francês Jean-Pierre Siméon.

A última delas realiza-se hoje ao fim da tarde, pelas 18:30, no Instituto Francês, em Lisboa, e contará com a presença de Valerio Magrelli, Jean-Pierre Siméon e Nuno Júdice, que lerão alguns poemas e debaterão aspetos relacionados com a poesia, como as dificuldades da tradução, da preservação do espírito, da métrica e da música da poesia, a tradução como traição, como reinvenção do poema ou criação de um outro.

Música: Cristina Branco grava pela primeira vez fados tradicionais

Lisboa, 19 fev (Lusa) – A cantora Cristina Branco afirma que está a gostar mais de fado e, pela primeira vez, gravou melodias tradicionais como o fado Súplica e o Menor do Porto, no novo álbum a editar dia 28.

“Cada vez gosto mais de cantar fado. Cada vez tem mais a ver comigo. Estou a descobrir mais coisas quando canto”, disse a intérprete à Lusa.

A “paixão” guiou a construção do novo álbum intitulado “Não Há Só Tangos em Paris”, que procura ser “um ponto de interação entre o fado e o tango”, tendo como cenário Paris.

“A paixão e a sensualidade que sobrevivem naturalmente no fado e no tango foram o mote do álbum”, afirmou a cantora.

“Este é um disco de paixão e muito latino, como um navio que saísse de Buenos Aires, passasse por Lisboa, aportasse em Marselha, e o fado e o tango se encontrassem em Paris”, referiu.

Num total de 16 temas, neste novo disco ao lado de canções de Jacques Brel (“Les Désespérés”) e temas em espanhol, um deles uma versão do bolero de Maria João e Mário Laginha, “Um Amor”, Cristina Branco gravou também o tema cubano “Dos Gardénias”, que já canta há cerca de um ano nos espetáculos, e fados tradicionais.

“Continuo a não ser fadista porque as pessoas que cantam fado e que são de facto os fadistas podem sentir-se melindrados. Sinto-me até lisonjeada quando dizem que sou fadista”, disse Cristina Branco.

Entre os fados tradicionais a cantora assume que tinha há muito a vontade de cantar o Fado Súplica de Armando Machado e para o qual contou com uma letra Manuela de Freitas, “Se não chovesse tanto, meu amor”.

“Eu gosto imenso do Súplica, há nele um mistério que nem sempre encontramos no fado. Quando fui ter com a Manuela de Freitas para me escrever um tango, falando do contexto do disco, ela disse que tinha umas letras com a métrica adequada para o Súplica, e gravei”, contou.

Outra melodia escolhida foi o Fado Menor do Porto, de José Joaquim Cavalheiro Júnior, por indicação de Carlos do Carmo, que Cristina Branco qualificou como “uma instituição do fado”.

A cantora questionou o fadista sobre qual o fado tradicional que melhor se adequaria à sua voz e Carlos do Carmo respondeu prontamente: o Menor do Porto. Surgiu assim “Não é desgraça ser pobre”, com quadras de Norberto Araújo e João Black.

A direção musical, tal como em anteriores trabalhos, é de Ricardo Dias, integrando agora o grupo de acompanhantes o viola Carlos Manuel Proença, com quem gravara o álbum de estreia.

Cristina Branco afirma que “o grupo [músicos e a cantora] é uma oficina criativa”, razão pela qual “o disco reflete o trabalho de uma equipa, que contribui com ideias”.

Do elenco de autores alguns reincidem, de discos anteriores, entre eles Vasco Graça Moura, com quem a intérprete afirmou ter “uma relação onde não se fala de política e apenas de livros, autores e música”.

“Não Há Só Tangos em Paris” é editado pela Universal Music e contou com a colaboração dos músicos Bernardo Couto (guitarra portuguesa), Bernardo Moreira (contrabaixo), Carlos Manuel Proença (viola), João Paulo Esteves da Silva (piano), Ricardo Dias (acordeão) , Ana Cláudia Serrão, André Ferreira, Carlos Gomes e Marco Pereira (violoncelos), Jorge Reis (saxofone) e Lars Arens (trombone). O álbum é apresentado dia 31 de Março no S. Luiz, em Lisboa.

Museus: Portuguesa cuida de 5.000 instrumentos musicais do Metropolitan de Nova Iorque

Nova Iorque, 18 fev (Lusa) – É aos cuidados de uma jovem portuguesa, Susana Caldeira, que estão os mais de 5.000 instrumentos musicais raros da coleção do Metropolitan Museum of Art de Nova Iorque, de cujos “segredos” diz ser detentora.

A portuguesa de 37 anos chegou a Nova Iorque em 2008, depois de passagens pelo Museu da Música e de criar o Museu do Curtume (Alcanena), e está por detrás da mais recente exposição do Met – “Guitar Heroes” (“Heróis da Guitarra”), com instrumentos de três lendários construtores de origem italiana.

“Trabalhei particularmente em três instrumentos do Met: um bandolim de 1782, uma guitarra de pequeno tamanho e uma lira-guitarra, da primeira década do Século XIX, que estavam há muitas décadas em armazém”, disse à Lusa.

“O bandolim foi o instrumento com que passei mais tempo. Foram feitos muitos elementos em falta, em tartaruga, madrepérola, metal, madeira. Senti um vazio grande quando deixou o laboratório. Foi estranho, foram muitos meses de trabalho”, adiantou.

Além da análise dos instrumentos para a exposição, patente entre fevereiro e julho, Caldeira participou na escolha de materiais para a exposição, determinar as necessidades de temperatura, humidade, luz e tipos de suporte para cada instrumento.

“Revelam uma grande habilidade técnica, um excelente domínio de materiais, uma continuidade histórica. É tudo perfeito para a sua época e contexto. As estruturas suficientemente robustas para suportar a tensão das cordas, o uso. Agradáveis aos olhos. Perfeitos ao ouvido. Os instrumentos musicais são das obras de arte mais completas”, afirma.

Natural de Alcanena, Santarém, Susana Caldeira era aluna de bacharelato na Escola Superior de Conservação e Restauro de Lisboa, quando um professor, Pedro Cancela de Abreu, a levou em 1994 à inauguração do Museu da Música, onde conheceu a diretora.

“Foi-me mostrada a coleção de cravos, clavicórdios e pianos Portugueses do Século XVIII. Foi amor à primeira vista”, afirma.

A paixão pelos instrumentos de tecla levou-a aos Estados Unidos, para um estágio no National Music Museum, no Dakota do Sul, e acabou por ser convidada a fazer o Mestrado em História de Instrumentos Musicais, sob a orientação de John Koster.

O regresso a Portugal dá-se em 2000, mas ao fim de pouco tempo concluiu que “não estava a poder fazer o trabalho em que acreditava”.

Em 2003 regressou à terra natal para, a convite da Câmara Municipal de Alcanena, começar o projeto do Museu do Curtume, de raiz.

“Depois já não podia aprender mais, e também ganhava só 640 euros. Resolvi sair por uns tempos, sem vencimento. Gostava de voltar a estudar ou dedicar-me novamente aos instrumentos musicais. Surgiu a vaga no Met e concorri”, diz.

Iniciou as novas funções em fevereiro de 2008, e hoje é a única conservadora de instrumentos musicais do famosos museua nova-iorquino.

“Tenho cerca de 5000 instrumentos para cuidar, conto com a colaboração de especialistas nas mais variadas áreas, da conservação e da música. Este diálogo é essencial, numa área com materiais tão diversos e objetos em que nada está ao acaso”, salienta.

Hoje, diz ter aprendido que o papel do conservador-restaurador é mais vasto, por ter ”acesso ao que mais apaixona as pessoas, os segredos escondidos por estas obras de arte”.

“Saber levar essa informação ao público é um dos segredos de manter vivas as coleções”, afirma Susana Caldeira.

Lido no Libération : Mísia, le fado au féminin pluriel

Le théâtre des Bouffes du Nord sied à Mísia. La chanteuse portugaise a longtemps rêvé de chanter sur le lieu exact où mourait de passion chaque soir Hélène Delavault dans la Tragédie de Carmen ; là aussi où Ingrid Caven déployait son cabaret grandiose et dérisoire. Elle a enfin investi le fief de Peter Brook il y a quatre ans avec Lisboarium, évocation rêveuse de Lisbonne, berceau du fado, où l’on découvrit une nouvelle Mísia, moins hiératique et enjouée : elle finissait le spectacle dans un costume de carnaval de Rio, en hommage à Carmen Miranda ! En parallèle, elle publiait un délicieux livre de souvenirs, révélant une vie d’aventurière insoupçonnée, de ses débuts dans le strip-tease jusqu’aux tentatives de suicide (1).

Après un disque surprenant, Ruas, en 2009, où elle reprenait, entre autres audaces, Nine Inch Nails, Joy Division ou Dalida, Mísia revient à Paris avec Senhora da Noite (Dame de la nuit), création uniquement composée de fados écrits par des femmes, que l’on retrouvera dans son prochain album.

Celle qu’on a jadis étiquetée «l’intellectuelle du fado» aime les concepts, les idées qui lui permettent de décliner le fado, de le prolonger et de l’éclairer différemment. Conceptuel ne veut pas dire ennuyeux. Ces dernières années, au fil des concerts, et à mesure que son français s’améliorait, elle a de plus en plus dialogué avec le public, passant de la présentation des chansons à des propos à bâtons rompus.

«Ça tourne au stand-up comedy», s’amusait-elle mercredi soir, avant de s’expliquer : «Ma grand-mère catalane était vedette frivole, comme Mistinguett, à Barcelone. Chez moi cohabitent un côté fado sérieux, immuable, mais aussi un côté Almodóvar, exubérant.»

Pour évoquer ces femmes «mi-sorcières, mi-prêtresses» et faire vivre les textes signés Lídia Jorge, Helia Correia ou Amélia Muge, Mísia puise dans les musiques du fado traditionnel. Elle reprend aussi un poème ancien, Garras dos sentidos, qu’écrivit pour elle Agustina Bessa-Luís, grande dame des lettres lusophones, mais l’interprète sur un autre mode : fado menor à l’origine, il devient fado corrido, passant du tragique à une certaine allégresse. Un résumé du parcours de la chanteuse depuis dix ans.

(1) Les fados de Mísia, avec Hervé Pons. Editions Jean-Claude Gawsewitch, 2007.

17 de fevereiro de 2011

Comunidades: Portugueses e luso-descendentes em França divididos entre permanecer no país ou voltar – estudo

Lisboa, 17 fev (Lusa) – Quase metade dos portugueses e luso-descendentes que residem em França afirmam não querer voltar a Portugal, sendo que 42 por cento confessa que um dia pretende regressar ao seu país de origem, revela um estudo hoje divulgado.

O "Estudo das Comunidades Portuguesas em França, 2010", levado a cabo pela Fundação Vox Populi, foi realizado com base num inquérito a 275 famílias portuguesas ou luso-descendentes residentes em França.

De acordo com o documento, ao qual a Agência Lusa teve acesso, os portugueses e luso-descendentes em França "estão divididos entre permanecer no seu país de acolhimento (45 por cento) ou regressar a Portugal (42 por cento)".

Os que não pretendem regressar, alegam, maioritariamente, como razão para ficar o facto de terem família em França.

Já os emigrantes que pretendem regressar a Portugal, tencionam fazê-lo "com o objetivo de aproveitar o tempo da reforma (32 por cento), e pretendem concretizar esse desejo, em média, daqui a doze anos", adianta o estudo. No entanto, os entrevistados mais velhos, "com mais de 54 anos, pensam fazê-lo já daqui a quatro anos".

Para os portugueses e luso-descendentes inquiridos, a França é vista "como o país do trabalho, e Portugal como o país das férias".

Inovação: COTEC quer mais de 100 candidatos ao prémio para portugueses no estrangeiro

Lisboa, 17 fev (Lusa) - A COTEC Portugal – Associação Empresarial para a Inovação quer ter mais de 100 candidatos na quarta edição do Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa, que pretende reconhecer o trabalho dos portugueses no estrangeiro.

“Estamos a desenvolver esforços para termos mais de 100 candidatos. É o objetivo que fixámos e seria uma deceção não conseguir chegar lá”, disse Filipe de Botton, da direção da COTEC.

O prémio começou em 2008 com 65 candidaturas, recebeu 68 candidatos no ano seguinte e em 2010 teve 81.

Os Estados Unidos são o país que fornecem mais candidatos, seguindo-se o Brasil e França.

A decorrer pelo quarto ano, o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa pretende premiar e divulgar os portugueses no estrangeiro que se tenham distinguido pelo seu papel empreendedor e inovador nas suas sociedades de acolhimento.

Outros dos objetivos é o de aproximar os empresários portugueses que residem em Portugal e no estrangeiro, através da promoção de encontros denominados “one by one”.

À semelhança do que aconteceu em anos anteriores, Filipe de Botton admite que também este ano a COTEC terá de atribuir mais do que um prémio.

“Terá muito a ver com a avaliação das candidaturas. A qualidade dos candidatos e a dificuldade em escolher o vencedor levou a que houvesse dois vencedores nas duas primeiras edições”, explicou o também presidente do júri do Prémio.

Filipe de Botton acrescentou que “no ano passado surgiram vários candidatos na área social, o que levou o júri a atribuir uma menção honrosa nessa área”.

O Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa tem mais uma vez o alto patrocínio do Presidente da República.

De acordo com o consultor para a Sociedade do Conhecimento da Casa Civil do Presidente da República, “é importante que Portugal conheça melhor o talento e o prestígio da comunidade portuguesa no estrangeiro”.

Jorge Portugal defendeu ainda que a diáspora pode ser “muito importante” para ajudar Portugal a enfrentar dois grandes desafios: a recuperação económica e a criação de emprego.

As candidaturas para o Prémio Empreendedorismo Inovador na Diáspora Portuguesa foram hoje abertas e decorrem até 26 de março no site www.cotecportugal.pt/diaspora.

Podem candidatar-se portugueses que residam no estrangeiro há mais de cinco anos.

Lido no Libération : La jeune Ana Moura en fado majeur


Par FRANÇOIS-XAVIER GOMEZ
Jeudi, sur la scène de l’Alhambra à Paris, Ana Moura portait une admirable robe noire aux reflets dorés et dos en dentelle. Des allures de femme fatale pour une artiste qui, à l’opposé, respire la simplicité, évite les poses mélodramatiques et installe une chaleureuse complicité avec le public.

La veille du concert, sans maquillage, elle nous présentait son univers de jeune fadista (31 ans) qui a su séduire un public bien plus large que les aficionados musiques du monde. «Dans ma famille, confie Ana Moura, on a toujours chanté le fado. Le premier que j’ai appris, toute petite, s’intitulait Mon petit cheval rouge, et il évoquait le monde des touradas [corridas portugaises, ndlr] très populaires dans ma région du Ribatejo.Une passion que je ne partage pas : je n’aime pas voir souffrir les animaux.»

Chandelles. Après avoir pris des cours de chant lyrique qui ne lui ont «strictement rien apporté», Ana débute à 17 ans dans un des temples de la nuit lisboète, Senhor Vinho. «J’ai découvert un endroit magique, où on chante dans la pénombre, à la lueur des chandelles, dans un silence recueilli. On y croise des chanteurs et musiciens de renom, mais aussi un noyau dur d’amateurs qui viennent depuis des décennies et qui ont connu tous les grands du fado. Les fréquenter, c’est comme aller à l’université.»

Les murs de cette vénérable casa de fado scelleront son destin : «J’avais enregistré un disque pop-rock pour Universal, sans dire que je chantais aussi du fado. Un soir, le patron du label est venu à Senhor Vinho, il a été très surpris de me trouver là et a été tellement emballé qu’il a décidé que j’enregistrerai du fado. Quant au disque pop, il n’a jamais été publié…»

C’est aussi dans un cabaret qu’elle verra débarquer les Rolling Stones, un soir de juin 2007. Pas des inconnus pour elle, puisqu’elle avait enregistré avec eux No Expectations et Brown Sugar pour le disque Stones Project, qui réunissait des artistes jazz et world autour du répertoire stonien. Le lendemain, match retour : c’est le groupe qui l’invite sur scène lors de son concert au stade Alvalade, le fief du Sporting Lisbonne, devant 60 000 personnes.

Des casas intimes aux grandes salles internationales, ces dernières années le fado a considérablement élargi son territoire. «Il a cessé d’être marginal au Portugal, poursuit Ana Moura, les jeunes l’écoutent, c’est une musique qui parle du monde d’aujourd’hui.» Pour s’en convaincre, il suffit d’écouter son nouveau CD, Leva-me Aos Fados («Emporte-moi vers les fados»), où des musiques traditionnelles adoptent des textes contemporains de haute tenue littéraire (traductions dans le livret) comme le beau Critique de la raison pure, du journaliste poète Nuno Miguel Guedes. Ailleurs, c’est vers les racines folkloriques que penche son fado : Não é um Fado Normal («Ce n’est pas un fado normal») lui a été apporté par Amélia Muge, chanteuse à qui la nouvelle génération fado réclame des chansons.

Médusé. Le fan-club d’Ana Moura compte un autre VIP : Prince, qui l’a accompagnée à la guitare sur A Casa da Mariquinhas, un classique. Au printemps 2009, le public parisien de la Cigale, médusé, avait vu la star de Minneapolis débouler sur scène pour se prosterner devant Ana Moura… L’anecdote amuse toujours la chanteuse. «Prince me disait que pour lui, la musique obéit à des cycles. Il y a eu le blues, qui a donné naissance au rock et s’est répandu à travers le monde; et maintenant c’est au tour du fado.» Le ciel entende Prince Rogers Nelson.

16 de fevereiro de 2011

Recenseamento eleitoral : dias de abertura até às 20h

O Vice Consulado de Portugal em Nantes vai permanecer aberto até às 20h00 para facilitar o recenseamento eleitoral dos Portugueses residentes nos departamentos 22, 29, 35, 44, 49, 56, 79 e 85, nos seguintes dias :
  • 25 de fevereiro
  • 25 de março
  • 29 de abril
  • 27 de maio
  • 24 de junho
Para se inscrever ou actualizar a sua inscrição, basta apresentar-se munido do seu Bilhete de Identidade ou cartão de cidadão e um justificativo de domicílio.

Luso Jornal nº 23 de 16 de Fevereiro



Nesta edição do LusoJornal pode ler:

Destaque:
·      Palmarés das 50 maiores empresas franco-portuguesas
·      Principais empresas franco-portuguesas totalizam 2,62 mil milhões de euros de volume de negócio
·      Go Voyages de Carlos da Silva lidera o Palmarés com quase 700 milhões de euros de volume de negócio
·      Constructel, do grupo Visabeira, lidera o top 10 das empresas franco-portuguesas com maior crescimento
·      Limpa Nettoyage de Artur Barbosa é a empresa franco-portuguesa com mais empregados: tem 2.312 contratos de trabalho ativos
·      Um Palmarés da Câmara de comércio e indústria franco-portuguesa (CCIFP), patrocinado pelo Banque BCP, com o apoio do LusoJornal

Política:
·      Gestores e economistas franco-portugueses contra a Moção de Censura ao Governo, apresentada pelo Bloco de Esquerda
·      Protocolo assinado entre o PSD e a UMP

Comunidade:
·      Pedro Passos Coelho almoçou com empresários portugueses de Paris e mostrou otimismo e oportunidade
·      Morreu em Paris, com 85 anos de idade, o fotógrafo Gérard Castello-Lopes
·      Aristides de Sousa Mendes homenageado no Senado de Nova Iorque
·      Nelson do Nascimento, um socorrista português nas pistas de Val d’Isère
·      Semana gastronómica portuguesa em Strasbourg
·      Próxima Permanência consular em Reims

Empresas:
·      António Silva, Diretor da AICEP Paris diz que “cada vez há mais empresas portuguesas a exportar para França”
·      41 Empresas portuguesas na Feira de referência do setor têxtil/couros em Paris: a Première Vision Pluriel

Ensino:
·      Alunos em França estão sem aulas de português pelo atraso na publicação da modalidade de contrato local
·      Foi assinado o acordo de avaliação de professores no estrangeiro

Cultura:
·      Concerto do grupo mítico dos anos 80’ “Cabo Verde Show” no New Morning, em Paris
·      Cantora Cristel está a promover o seu primeiro álbum “Segue a tua vida, segue o teu caminho”
·      Grupo Lusofolia para animar festas portuguesas
·      “Pessoa”: criação teatral e musical na Cartoucherie de Vincennes
·      “Limpeza de Primavera” pelo Teatro Cá & Lá no Consulado de Portugal em Paris
·      Exposição de João Moniz no Consulado de Portugal em Paris
·      Língua portuguesa em debate na Gulbenkian de Paris
·      Concerto narrado de Bruno Belthoise, no Porto

Media:
·      Radio RCT Capsao recruta um responsável pelo setor do mecenato e parcerias

Associações:
·      Mafalda Arnauth cantou no Palais des Congrès de Ajaccio nos 25 anos da associação Convívio português
·      Consulado de Portugal em Nantes organizou uma sessão de formação de dirigentes associativos
·      Assembleia Geral da associação Regarde Ailleurs teve lugar no fim de semana passado
·      Festa dos aderentes da associação portuguesa de Nantes Pin Sec
·      Baile organizado pela associação de Clamart

Desporto:
·      Luisão ficou no banco e Hulk só jogou 5 minutos no amigável França-Brasil
·      Liga de Paris: António Tavares (Issy-les-Moulineaux) sofre a primeira derrota no Campeonato
·      Campeonato Excellence do Val-de-Marne: Leões de Paris vencem derby português face ao Lusitanos de St Maur B
·      Nacional: Créteil/Lusitanos voltou a brilhar em casa alheia
·      I Torneio internacional do BPI Sucursal França
·      Futsal: Sporting Club de Paris venceu o Colmar por 20-5
·      Voleibol: Portugueses do Poitiers mostraram mais uma vez o seu valor
·      Atletismo: Medalha de prata para Zé Boaventura nos Campeonatos de França de veteranos

Opinião:
·      “A Coordenação do ensino português em França prepara o próximo ano letivo” por Adelaide Cristóvão, Coordenadora geral do ensino português em França
·      “O desperto do mundo árabe” pelo dirigente associativo Manuel de Sousa Fonseca
·      Opinião do leitor: “Resposta ao Sr. Deputado Carlos Gonçalves” por Manuel Ferreira
·      Opinião do leitor: “Um bem haja para o ‘excelente’ LusoJornal” por José Vieira