26 de fevereiro de 2010

Formação de dirigentes associativos no Vice Consulado sábado 27 de Fevereiro de 2010

O Vice Consulado organiza nas suas instalações no sábado dia 27 de Fevereiro a primeira sessão de uma acção de formação destinada aos dirigentes associativos, Presidentes, Vice-Presidentes, Tesoureiros e Secretários.

Esta sessão será animada por um formador especializado, de modo a facultar informações concretas e práticas e decorrerá das 10h30 às 12h30.

Será a ocasião de detectar as lacunas a fim de listar os pontos a abordar numa próxima sessão.

25 de fevereiro de 2010

Incêndios: Projeto internacional liderado por equipa portuguesa propõe diretiva europeia ligada ao fogo


Lisboa, 25 fev (Lusa) - O Instituto Superior de Agronomia, coordenador do projeto internacional Fire Paradox, vai propor hoje à Comissão Europeia que adote uma diretiva ligada ao fogo para que este seja utilizado como forma de prevenir e combater os incêndios florestais.

As conclusões do projeto Fire Paradox, investigação que aborda de forma integrada a temática do fogo florestal e coordenado pelo Instituto Superior de Agronomia (ISA), de Lisboa, vão ser hoje e sexta feira apresentadas em Freiburg, na Alemanha.

O projeto concluiu que "a utilização do fogo pode ser útil para a resolução do problema dos incêndios" e que deve ser adotada uma diretiva europeia ligada ao fogo, disse à agência Lusa Francisco Castro Rego, coordenador do Fire Paradox e docente no ISA.

"Como há uma diretiva da água ou dos resíduos, deve haver uma diretiva ligada ao fogo", defendeu, adiantando que esta é a proposta a apresentar hoje na Alemanha na divulgação dos resultados do projeto.

Segundo o investigador, a diretiva, que seria um enquadramento das actividades que cada país deveria adotar para regular o problema dos incêndios, tinha que conter as formas como o fogo pode ser utilizado contra os incêndios.

Francisco Castro Rego explicou que a utilização do fogo pode ser "benéfica" para a prevenção e combate aos incêndios florestais.

"A gestão integrada do fogo tem como elemento central a utilização do fogo na prevenção através do fogo controlado, no combate através do contra fogo e pode ser também pelo aproveitamento das práticas tradicionais do fogo", como as queimadas, sustentou.

De acordo com o docente do ISA, o uso do fogo em queimadas tradicionais tem que ser regulado para que possa ser utilizado como forma de prevenção.

O investigador adiantou que para evitar que os incêndios no verão atinjam grandes dimensões deve-se utilizar o fogo controlado durante o inverno.

Destacou o caso de Portugal, que desde 2005 tem dado "passos muito significativos", existindo já profissionais "muito bem treinados", embora tenha defendido um aumento do número de técnicos florestais.

Outra das práticas defendidas no projeto Fire Paradox é o uso do contra fogo durante os incêndios, técnica que exige, segundo Francisco Castro Rego, profissionais com experiência e conhecimento do comportamento do fogo.

Como exemplo, referiu o caso do Grupo de Análise e Uso do Fogo, equipa que existe em Portugal desde 2006.

O coordenador da investigação salientou que Portugal já começa a ser referido internacionalmente "como um bom exemplo" devido às técnicas que adotou para o combate e prevenção de fogos florestais, particularmente desde 2005.

No entanto, existem países europeus, como a Grécia, onde a utilização do fogo em combate e prevenção é completamente proibido, e a Itália, onde o seu uso é pouco comum.

A nível europeu existe esta "lacuna" de utilização do fogo como "elemento benéfico", disse, acrescentando que é por isso que será proposta uma diretiva europeia ligada ao fogo.

Iniciado em 2006, o projeto Fire Paradox, com 36 parceiros em 17 países europeus e mais cinco fora da Europa, pretende introduzir novas visões relativas ao uso do fogo, bem como novas estratégias e políticas de ação para uma gestão integrada de uso do fogo, a nível regional, nacional e europeu.

O Instituto Superior de Agronomia - escola de graduação e pós-graduação em Ciências Agrárias - está integrado na Universidade Técnica de Lisboa.

Luso Jornal n° 245 de 24 de Fevereiro de 2010

24 de fevereiro de 2010

Comunicação recebida da Câmara Municipal da Ribeira Brava na Madeira

Sendo grande a preocupação dos emigrantes que pretendem contactar os seus familiares, e por dificuldades telefonicas não sendo possível, a Câmara Municipal da Ribeira Brava - MADEIRA, através do seu Gabinete de Apoio aos desalojados, desta lamentável situação, lançou no seu site, a lista de desalojados deste concelho, e os locais onde se encontram com os respectivos números de telefones, para que os seus familiares no caso de o entenderem poderem entrar em contacto com os mesmos.

Sendo assim solicitamos a divulgação pelos meios oficiais esta informação, assim como o reencaminhamento da mesma para entidades oficiais com ligação a emigrantes e centros de comunidades Madeirenses.

Logo que seja possível estas listagens serão actualizadas.

Agradecendo desde já o vosso apoio.

SITE: www.cm-ribeirabrava.pt

23 de fevereiro de 2010

Maior base de dados sobre Portugal disponível a partir de hoje na Internet

Lisboa, 23 fev (Lusa) - A maior base de dados estatísticos sobre Portugal com acesso universal e gratuito estará disponível a partir de hoje na Internet, resultado de uma iniciativa da Fundação Francisco Manuel dos Santos, presidida pelo investigador António Barreto.

A Pordata, disponível em www.pordata.pt, reúne estatísticas sobre "quase todos os capítulos da sociedade portuguesa", com dados relativos aos últimos 50 anos, fornecidos por mais de 30 entidades que produzem estatísticas certificadas, explicou à Lusa António Barreto.

No entanto, a Pordata é mais do que uma grande base de dados com séries estatísticas, já que permite ao utilizador escolher e cruzar variáveis, criar os seus próprios quadros e gráficos "estáticos e dinâmicos", calcular taxas de variação e percentagens. Tudo, no máximo, em três cliques, segundo os responsáveis pelo projeto.

"O que nós oferecemos é uma capacidade muitíssimo ágil de trabalhar os números, coisa que as outras bases não fazem. Por outro lado, juntamos 50 anos de números de dezenas de entidades. Quase ninguém oferece isto no mundo, não é só em Portugal", disse o investigador.

"O objetivo é o de dar ferramentas aos cidadãos que lhes permitam, de um modo tão rigoroso e independente quanto possível, formar a sua opinião com base em factos e não apenas com base em opiniões. Eu não quero pensar sobre a saúde aquilo que os políticos me dizem, eu quero pensar sobre a saúde aquilo que os números, os factos e as ideias me permitem a mim próprio pensar", acrescentou.

A Fundação Francisco Manuel dos Santos foi criada há um ano pela família de Alexandre Soares dos Santos, que controla o grupo de distribuição Jerónimo Martins, dono, entre outros, dos supermercados Pingo Doce.

A Pordata é o primeiro projeto público da fundação e tem como objetivo divulgar factos que permitam fazer estudos e suportar ideias sobre a sociedade portuguesa.

Assim, à base de dados segue-se, dentro de poucos meses, a publicação de "pequenos ensaios de 100 páginas sobre grandes temas políticos, sociais, culturais, mas também sobre grandes valores, como a democracia, a autoridade ou a liberdade". Os autores serão "pessoas de 30, 40 anos", já "reconhecidos como especialistas nos assuntos".

Os estatutos da fundação dão-lhe como missão "promover e aprofundar o conhecimento da realidade portuguesa", para "contribuir para o desenvolvimento da sociedade, o reforço dos direitos dos cidadãos e a melhoria das instituições públicas".

Sem fins lucrativos, a instituição não tem ligações institucionais ao grupo Jerónimo Martins.

O organismo lembra a memória de Francisco Manuel dos Santos, o avô de Alexandre Soares dos Santos, nascido em 1876, que comprou em 1921 as lojas Jerónimo Martins, fazendo assim nascer um dos maiores grupos de distribuição em Portugal.

(Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico)

21 de fevereiro de 2010

Temporal na Madeira


Pelo menos 40 pessoas morreram e mais de 120 feridos foram assistidos. Número pode subir, pois há vilas isoladas. Cairam cerca de 185 litros por metro quadrado no pico do Areeiro.

Em poucas horas, o Funchal entrou em colapso. O temporal invadiu a cidade e matou pelo menos 40 pessoas. Um número confirmado cerca das 12h00 de hoje pelo secretário dos Assuntos Sociais da Madeira, Francisco Ramos, e que as autoridades admitem ser bastante superior, podendo mesmo atingir a centena. Até porque dezenas pessoas podem estar encurraladas, dentro de carros que foram arrastados e abalroados ou em locais afectados por derrocadas. Além disso, há parques de estacionamentos submersos e casas destruídas. Muitas pessoas desaparecidas.

Se está sem notícias de familiar ou conhecido na Madeira, contacte o Vice-Consulado e tentaremos obter informações.

18 de fevereiro de 2010

17 de fevereiro de 2010

Portugal vale a pena...

Texto de Nicolau Santos, Director-adjunto do jornal Expresso, in revista Exportar. Vale a pena ler !

"Eu conheço um país que tem uma das mais baixas taxas de mortalidade de recém-nascidos do mundo, melhor que a média da União Europeia.

Eu conheço um país onde tem sede uma empresa que é líder mundial de tecnologia de transformadores.

Mas onde outra é líder mundial na produção de feltros para chapéus. Eu conheço um país que tem uma empresa que inventa jogos para telemóveis e os vende para mais de meia centena de mercados.

E que tem também outra empresa que concebeu um sistema através do qual você pode escolher, pelo seu telemóvel, a sala de cinema onde quer ir, o filme que quer ver e a cadeira onde se quer sentar.

Eu conheço um país que inventou um sistema biométrico de pagamentos nas bombas de gasolina e uma bilha de gás muito leve que já ganhou vários prémios internacionais.

E que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial, onde se fazem operações que não é possível fazer na Alemanha, Inglaterra ou Estados Unidos. Que fez mesmo uma revolução no sistema financeiro e tem as melhores agências bancárias da Europa (três bancos nos cinco primeiros).

Eu conheço um país que está avançadíssimo na investigação da produção de energia através das ondas do mar. E que tem uma empresa que analisa o ADN de plantas e animais e envia os resultados para os clientes de toda a Europa por via informática.

Eu conheço um país que tem um conjunto de empresas que desenvolveram sistemas de gestão inovadores de clientes e de stocks, dirigidos a pequenas e médias empresas.

Eu conheço um país que conta com várias empresas a trabalhar para a NASA ou para outros clientes internacionais com o mesmo grau de exigência. Ou que desenvolveu um sistema muito cómodo de passar nas portagens das auto-estradas. Ou que vai lançar um medicamento anti-epiléptico no mercado mundial. Ou que é líder mundial na produção de rolhas de cortiça. Ou que produz um vinho que "bateu" em duas provas vários dos melhores vinhos espanhóis.

E que conta já com um núcleo de várias empresas a trabalhar para a Agência Espacial Europeia. Ou que inventou e desenvolveu o melhor sistema mundial de pagamentos de cartões pré-pagos para telemóveis. E que está a construir ou já construiu um conjunto de projectos hoteleiros de excelente qualidade um pouco por todo o mundo.

O leitor, possivelmente, não reconhece neste País aquele em que vive - Portugal.

Mas é verdade. Tudo o que leu acima foi feito por empresas fundadas por portugueses, desenvolvidas por portugueses, dirigidas por portugueses, com sede em Portugal, que funcionam com técnicos e trabalhadores portugueses. Chamam-se, por ordem, Efacec, Fepsa, Ydreams, Mobycomp, GALP, SIBS, BPI, BCP, Totta, BES, CGD, Stab Vida, Altitude Software, Primavera Software, Critical Software, Out Systems, WeDo, Brisa, Bial, Grupo Amorim, Quinta do Monte d'Oiro, Activespace Technologies, Deimos Engenharia, Lusospace, Skysoft, Space Services. E, obviamente, Portugal Telecom Inovação. Mas também dos grupos Pestana, Vila Galé, Porto Bay, BES Turismo e AmorimTurismo.

E depois há ainda grandes empresas multinacionais instaladas no País, mas dirigidas por portugueses, trabalhando com técnicos portugueses, que há anos e anos obtêm grande sucesso junto das casas mãe, como a Siemens Portugal, Bosch, Vulcano, Alcatel, BP Portugal, McDonalds (que desenvolveu em Portugal um sistema em tempo real que permite saber quantas refeições e de que tipo são vendidas em cada estabelecimento da cadeia norte-americana).

É este o País em que também vivemos.

É este o País de sucesso que convive com o País estatisticamente sempre na cauda da Europa, sempre com péssimos índices na educação, e com problemas na saúde, no ambiente, etc.

Mas nós só falamos do País que está mal. Daquele que não acompanhou o progresso. Do que se atrasou em relação à média europeia.

Está na altura de olharmos para o que de muito bom temos feito. De nos orgulharmos disso. De mostrarmos ao mundo os nossos sucessos - e não invariavelmente o que não corre bem, acompanhado por uma fotografia de uma velhinha vestida de preto, puxando pela arreata um burro que, por sua vez, puxa uma carroça cheia de palha. E ao mostrarmos ao mundo os nossos sucessos, não só futebolísticos, colocamo-nos também na situação de levar muitos outros portugueses a tentarem replicar o que de bom se tem feito.

Porque, na verdade, se os maus exemplos são imitados, porque não hão-de os bons serem também seguidos ?
"

Uma maneira subtil de abordar a problemática do copo meio cheio ou meio vazio. Pessoalmente, por feitio e por vontade, para mim será sempre meio cheio.

Tabela comparativa entre os sistemas dos ensinos basico e secundario

A Portaria n° 699/2006, de 12 de Julho, aprovou as tabelas comparativas entre o sistema de ensino português e o sistema de ensino francês. Assim :
  • Terminale + Bac equivale ao 12° ano (a)
  • Première equivale ao 11° ano
  • Seconde equivale ao 10° ano
  • Troisième equivale ao 9° ano (b) (c)
  • Quatrième equivale ao 8° ano
  • Cinquième equivale ao 7° ano
  • Sixième equivale ao 6° ano
  • CM2 equivale ao 5° ano
  • CM1 equivale ao 4° ano
  • CE2 equivale ao 3° ano
  • CE1 equivale ao 2° ano
  • CP equivale ao 1° ano
(a) A conclusão do ensino secundário francês só se verifica com a aprovação no exame de BAC. A classe "Terminale" sem a aprovação neste exame, apenas confere a equivalência ao 11° ano da escolaridade portuguesa

(b) Na conclusão do Collège é emitido o "Diplôme National du Brevet," que também pode apresentar as designações de "Brevet des Collèges" ou "Brevet d'Etudes du Premier Cycle du Second Degré"

(c) Atendendo a que o CAP (Certificat d'Aptitude Professionnelle) e o BEP (Brevet d'Etudes Professionnelles) podem ter uma duração de 3 anos apos a conclusão da Sixième, devem ser sempre pedidas as habilitações de ingresso, pois neste caso os requerentes apenas têm equivalência ao 9° ano de escolaridade. O CAP e o BEP, concluidos apoó a Troisième, apenas conferem equivalência ao 11° ano de escolaridade. Existem, pois, CAP e BEP correspondentes a 9 anos de escolaridade e a 11 anos de escolaridade.

Consulta do Diário da República

O Diário da República editado por via electrónica, é disponibilizado desde 1 de Julho de 2006 como serviço público de acesso universal e gratuito, no sítio da internet gerido pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda. Este serviço público de informação de cidadania, estabelecido pelo Decreto-Lei n° 116-C/2006, de 16 de Junho, compreende :
  • o acesso ao conteúdo do Diário da República publicado diariamente, com faculdade de impressão e arquivo ;
  • o acesso às edições das 1ª e 2aª séries do Diário da República publicadas nos uútimos 30 dias, com faculdade de impressão e arquivo ;
  • a possibilidade de impressão, arquivo e pesquisa pela data de publicação e pelo número e tipo de actos publicados ;
  • o envio gratuito para o correio electrónico dos indices da 1ª série do Diário da República ;
  • a disponibilização dos textos da Constituição da República Portuguesa e da Declaração Universal dos Direitos do Homem.

Lingu@net Europa

O Lingu@net Europa é um centro virtual multilingue que fornece informação sobre recursos pedagógicos em linha e hiperligações de qualidade, associado ao ensino/aprendizagem de línguas estrangeiras modernas.

Destina-se a professores, formadores, decisores, investigadores, estudantes e outros profissionais envolvidos nesta área.

Actualmente pode aceder ao Lingu@net Europa em Alemão, Espanhol, Inglês, Italiano, Francês, Neerlandês e Português.

Criado em 2000, é mantido desde então por um conjunto de organizações europeias e não europeias que, conjuntamente, detêm conhecimentos e experiência em pedagogia, tecnologia e divulgação de informação.

O Instituto Camões, através do Centro Virtual Camões, aderiu a este projecto em 2003, num momento em que este entrou na sua segunda fase de renovação e de expansão. Estaáigualmente encarregue de garantir a navegação no sítio em Português e de aumentar o número de recursos associados ao ensino/aprendizagem da língua e cultura portuguesa.

Cartão de cidadão deverá servir para aceder ao site das Finanças

Lisboa, 17 fev (Lusa) - O cartão de cidadão deverá em breve servir para entrar na página das Finanças e preencher a declaração do IRS, uma melhoria sugerida pelos utilizadores e que o governo está a estudar.

Apontada como uma sugestão de melhoramento do cartão num estudo feito pela Universidade Nova, "a substituição da senha das Finanças" pelo cartão deverá estar "em breve disponível", disse à agência Lusa a secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques.

Entre outras melhorias sugeridas no estudo pelos utilizadores do cartão estão a possibilidade de ver na Internet notas escolares, ver resultados de exames médicos e, no próprio documento, a melhoria da qualidade das letras e da fotografia.

Outras melhorias sugeridas, como a possibilidade de marcar consultas médicas, já estão "parcialmente disponíveis", referiu a governante, afirmando que isso traduz que o serviço está "no caminho certo" e que deverá ser alargado "a mais centros de saúde".

"Estamos agora a preparar os serviços para que essas funcionalidades do cartão possam ser rentabilizadas e mais utilizadas pelos cidadãos, com mais comodidade no acesso aos serviços", afirmou.

Apesar deste alargamento, Maria Manuel Leitão Marques desvaloriza quaisquer preocupações com a segurança de dados pessoais.

"O cartão não tem informação sobre saúde ou sobre finanças. Permite identificar, mas nada fica registado no cartão, que permite apenas identificação perante o serviço. Toda a informação está guardada em bases de dados separadas de cada serviço", garantiu.

No terceiro aniversário do cartão de cidadão, Maria Manuel Leitão Marques afirmou à Lusa que "a qualidade do serviço é um projeto bem sucedido na perceção que os cidadãos têm dele".

Dos que já têm cartão - 2,54 milhões, segundo números de 07 de fevereiro - 86,1 por cento mostraram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com o serviço, indica o estudo, feito pelo Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa, junto de pessoas que têm e outras que não têm o cartão de cidadão.

O que os inquiridos classificaram melhor no serviço foi a qualidade, quer do cartão, quer do atendimento ao balcão, o que Maria Manuel Leitão Marques salienta, afirmando que os funcionários "estão de parabéns".

"A satisfação é mesmo maior do que a de outros serviços privados avaliados com o mesmo método. Gostamos de nos comparar ao melhor do sector privado e muitas vezes os nossos funcionários são injustiçados com aquela ideia de que não fazem nada, não são simpáticos ou não se esforçam. Com resultados destes, vê-se que as coisas estão a mudar e ainda bem para todos nós", disse.

Os dados do estudo dão ao cartão de cidadão um índice de satisfação de 7,8, acima de serviços como a banca (7), fornecedores da Internet (6,8) ou o serviço dos transportes na Área Metropolitana de Lisboa (6,5).

Nas características do serviço que os utilizadores avaliaram mais por baixo, como a acessibilidade, o estudo indica que deve haver melhorias, para "comunicar melhor aos utentes a acessibilidade dos locais de atendimento", que "em geral" têm acesso para deficientes e até funciona um serviço de atendimento ao domicílio.

16 de fevereiro de 2010

1ª reunião do Conselho Consultivo



Realizou-se sábado de manhã a primeira reunião do conselho consultivo da área consular de Nantes, com a presença dos seguintes membros :

  • Alberto Carvalho, presidente da associação "Alva", anima uma emissão em língua portuguesa junto da Radio Alternantes aos domingos de manhã
  • Ana Maria Brito, professora junto da Universidade de Rennes
  • Adelaide Simões, presidente da "associação dos portugueses de Rennes"
  • Inês Vaz, presidente da associação "Univers Luso"
  • Manuel Ferreira, presidente da associação "Centro Cultural Ferreira de Castro"
  • Carlos Gomes, presidente da "associação cultural franco-portuguesa de Nantes"
  • Filipe Nogueira, presidente da associação "pour developper les arts et traditions populaires du Portugal" de Cerizay
  • José Costa, membro de varias associações e empresário

A reunião decorreu durante mais de 3h, num excelente ambiente de troca de informações.

Foi feita uma apresentação resumida do relatório de actividades consulares de setembro a dezembro de 2009, assim como uma uma sintese dos projectos a concretizar ao longo do ano 2010, distribuídos pelas áreas "Organização interna", "Associações e Comunidade", "Geminações", "Ensino e Língua", "Diversos".

Os projectos apresentados mereceram o assentimento dos conselheiros consultivos, que mostraram grande disponibilidade para darem o apoio necessário e veicularem a informação.

Ficou assente a necessidade de programar encontros com a comunidade portuguesa por áreas, sendo que será agendada na semana o primeiro encontro com a comunidade residente no departamento 35, certamente em Abril.

Duas questões foram particularmente debatidas, o problema das permanências consulares para as comunidades mais distantes, e o cartão de cidadão, com o recenseamento automático se for pedido em Portugal com residência lá.

Na fotografia, da esquerda para a direita : Adelaide Simões, Alberto Carvalho, Ana Mª de Brito, Manuel Ferreira, Inês Vaz.

15 de fevereiro de 2010

Gastronomia: "Só não há mais restaurantes portugueses no Guia Michelin por falta de conhecimento" - José Silva


Porto, 14 fev (Lusa) - O crítico de gastronomia José Silva disse hoje à Lusa que o número de restaurantes na categoria de bom a excelente tem aumentado e que "só não há mais restaurantes portugueses no Guia Michelin por falta de conhecimento".

Em declarações à Lusa, José Silva disse que "Portugal tem uma das melhores comidas do mundo", realçando "o equilíbrio e a diversidade da gastronomia portuguesa".

O guia "Restaurantes de Portugal", de José Silva, publicado pela Civilização, foi um dos três vencedores na categoria de Guias nos Gourmand World Cookbook Awards, que distinguem anualmente livros de culinária e vinhos de todo o mundo.

Segundo o crítico de gastronomia, "a mais-valia deste prémio é a possibilidade de dar a conhecer a gastronomia portuguesa e de transmitir uma boa imagem de Portugal lá fora".

O apresentador do programa "A Hora do Baco" da RTP acredita que "só não há mais restaurantes portugueses no Guia Michelin por falta de conhecimento e de divulgação da comida portuguesa".

O guia "Restaurantes de Portugal" elenca mais de 1000 restaurantes de todo o país, onde, realçou, "se come bem" indiferentemente do "tipo de restaurante".

Sem atribuir uma classificação, José Silva acompanha cada escolha com uma caracterização do espaço, do serviço e, claro, das especialidades gastronómicas, além de informações úteis sobre cada um dos espaços eleitos.

O crítico de gastronomia já comeu em todos os restaurantes que inclui nos seus guias, ainda que, realçou, "não visite todos os restaurantes anualmente, existindo muitos que transitam das edições anteriores".

O portuense José Silva admitiu à Lusa que conta com os contributos de "um grupo de amigos" que o ajudam na missão de dar a conhecer os melhores restaurantes do país.

13 de fevereiro de 2010

O Azeite também...

... merece a devida atenção :

"Já há muito que nos habituamos às perguntas dos amigos pelo vinho ideal – o vinho ideal para este ou aquele prato, o vinho ideal para oferecer a um tio que percebe imenso do assunto ou o vinho ideal para o jantar em casa de outros amigos. Novidade, novidade é o interesse por azeites. De um momento para o outro houve que recomendar azeites para sopas, peixes, saladas e – pasme-se – sobremesas. Abençoada curiosidade.
Tal sucede porque, nos últimos 10 anos, os azeites portugueses deram um tremendo salto em qualidade e consistência, de tal modo que no mais importante concurso mundial de azeites (o Mário Solinas) Portugal arrecadou 40 por cento das medalhas. Só os espertalhaços dos espanhóis nos bateram. Os gregos e italianos (sempre ciosos da sua arte) ficaram a ver navios."

O Prémio Mário Solinas é atribuido pelo "Conselho Oleícola Internacional" e eis o resultado para o ano 2009 :

Quatre-vingt cinq huiles d’olive vierges extra ont été présentées au Prix à la Qualité du Conseil oléicole international (Mario Solinas 2009) convoqué par le Conseil oléicole international en novembre 2008. Les huiles candidates provenaient des pays suivants : Égypte (1), Espagne (34), France (4), Grèce (14), Israël (2), Italie (4), Maroc (1) et Portugal (25).

Ces huiles ont été proposées par des producteurs individuels, des associations de producteurs et des entreprises de conditionnement.

Conformément aux règles du concours diffusées en novembre 2008, les huiles d’olive vierges extra présentées ont été classées en fonction de la valeur de la médiane de l’intensité de l’attribut fruité donnée par le jury agréé ayant émis le certificat d’analyse sensorielle, dans chacun des groupes prévus par les règles du concours. Les huiles ont été évaluées par des jurys agréés par le Conseil oléicole international, qui ont attribué une note sur 100 points, en suivant une grille d’évaluation, aux sensations olfactives, gustatives et rétronasales et à l’harmonie, à la complexité et à la persistance.

Les six huiles de chacun des groupes de fruité ayant obtenu les meilleures notations ont été déclarées finalistes du concours et évaluées par un jury international dont la composition a été publiée sur le page web du Conseil.

Premier Prix

Vert intense : Almazaras de la Subbética S.C.A. Priego de Córdoba – Córdoba (Espagne)
Vert moyen : Montes Oleoexport S.L. - Priego de Córdoba-Córdoba (Espagne)
Mûr intense : Jeronimo Pedro Mendoça de Abreu e Lima - Quinta da Fonte - Vale de Madeiro - Mirandela (Portugal)
Mûr moyen : Sociedade Agricola Do Monte Novo e Figueirinha, Lda. - Beja (Portugal)

Deuxième Prix

Vert intense : Galgón 99, S.L. - Villanueva de la Reina – Jaén (Espagne)
Vert moyen : Potosí 10, S.A. - Orcera –Jaén (Espagne)
Mûr intense : CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira, S.A. - Almendra (Portugal)
Mûr moyen : Oleomorillo, S.L. - El Viso del Alcor - Sevilla (Espagne)

Troisième Prix

Vert intense : S.C.A Nuestra Señora de la Paz - Estepa- Sevilla (Espagne)
Vert moyen : Atlas Olive Oils - Casablanca (Maroc)
Mûr moyen : Filipe José de Albuquerque Roboredo Madeira - Vilar de Amargo (Portugal)

Casta Trincadeira / Tinta Amarela


Uma das castas portuguesas mais espalhadas pelo território. As suas qualidades revelam-se, contudo, em zonas quentes, secas e de grande luminosidade, adaptando-se muito bem ao interior alentejano. É uma casta difícil, de produtividade irregular e algo susceptível a bolores nefastos, mas, nos melhores anos, dá origem a grandes vinhos. Tem uma excelente acidez, taninos suaves e abundantes e aromas intensos de ameixa e amora, resultando em vinhos elegantes e equilibrados. Do lote da Trincadeira com outras castas, como a Aragonês alentejana ou a Touriga Nacional no Douro, resultam vinhos de grande qualidade.

Casta Touriga Nacional


Foi, em tempos idos, a casta dominante na região do Dão e a responsável quase exclusiva pela fama dos seus vinhos. É, hoje, uma das mais utilizadas no Douro e tida como uma das mais nobres castas tintas portuguesas. A Touriga Nacional dá vinhos retintos, encorpados, poderosos e com excepcionais qualidades aromáticas. Tem frequentemente notas de amora, mirtilo, esteva e rosmaninho. A sua fama tem vindo a espalhá-la por quase todas as regiões vitícolas, do extremo Norte até ao Algarve, e está mesmo a aguçar a curiosidade de viticultores estrangeiros . Envelhece bem e ganha em complexidade aromática com estágio em madeira de carvalho.

Casta Touriga Franca


Mais conhecida por Touriga Francesa, é a casta tinta mais cultivada na região onde se produzem os vinhos do Douro e do Porto. Amiga do viticultor, é de cultivo fácil, pouco sujeita a doenças da vide e tem boa capacidade produtiva. Apresenta aromas finos e intensos, com notas de frutos pretos e flores silvestres, a que se juntam um bom corpo e cor. É uma das castas utilizadas na elaboração dos vinhos generosos durienses, associada a outras castas nobres da região, como a Tinta Roriz e a Touriga Nacional. Mas tem também capacidade para se afirmar por si só, como o provam algumas experiências bem sucedidas de vinhos varietais.

Casta Loureiro


Cultivada sobretudo no Alto Minho, em terras do vale do Lima, é uma casta com um já longo historial e uma das principais responsáveis, nas últimas décadas, pela afirmação dos vinhos verdes brancos. Aromaticamente exuberante, há quem a considere, a par do Moscatel, a mais perfumada das castas portuguesas, sugerindo loureiro (e daí lhe virá o nome), tília, acácia, laranja e pêssego. Tal como acontece com o Alvarinho, o Loureiro é uma casta de grande tipicidade, usada também em vinhos de casta única. As suas excepcionais qualidades aromáticas constroem, com outras uvas da região, alguns dos melhores vinhos brancos portugueses.

Casta Fernão Pires / Maria Gomes


Uma das castas portuguesas mais antigas e, de longe, a mais cultivada das castas brancas. Está espalhada por praticamente todas as regiões vitícolas, com destaque para o Ribatejo e a Bairrada, onde é mais conhecida por Maria Gomes. De grande capacidade produtiva, é também uma casta polémica, havendo quem a critique por dar vinhos demasiado planos, por falta de acidez, e de estar muito sujeita à oxidação. Mas, com o mesmo vigor, gabam-lhe os extraordinários dotes aromáticos e a capacidade de, bem tratada, proporcionar a obtenção de vinhos distintos e de forte personalidade. Apresenta aromas cítricos maduros e notas de mimosa, tília e laranjeira, integrando-se na família de castas aromáticas como o Alvarinho, o Loureiro e o Moscatel.

Casta Encruzado


É considerada por alguns enólogos uma das grandes castas portuguesas, capaz de dar origem a excelentes vinhos brancos. É cultivada quase exclusivamente na região do Dão e requer particulares cuidados e atenções para dela se possa extrair os seus melhores aromas. Bem tratada, resulta em vinhos elegantes e complexos, com sugestões aromáticas minerais, de pimento verde, rosas, violetas e citrinos. O tempo dá-lhe aromas e sabores de avelã e resina e, com fermentação em barricas de carvalho, sobressaem aromas de baunilha e uma boa envolvência e untuosidade na boca. A sua nobreza proporciona vinhos de grande longevidade, evoluindo bem durante décadas.

Casta Castelão


A casta tinta mais cultivada em Portugal. Tem um grande poder de adaptação a diferentes condições climáticas, o que lhe dá uma notável versatilidade e permite aos enólogos elaborar vinhos muito distintos - poderosos e intensos tintos de guarda. Adapta-se melhor às terras da Península de Setúbal, de onde saem os vinhos mais carnudos e intensos, com aromas de frutos vermelhos e plantas silvestres, que se integram bem com a madeira de carvalho francês.

Casta Baga


Uma das castas portuguesas mais produtivas, espalhada por quase todo o país e muito utilizada nas regiões da Bairrada e do Dão. A Baga divide opiniões, com alguns a criticarem-lhe a susceptibilidade para o apodrecimento fácil e a produção de vinhos pouco intensos e desinteressantes. Mas, quando bem maduras, as uvas da casta mostram todas as suas potencialidades, proporcionando vinhos de cor concentrada e grande estrutura, com taninos poderosos e com condições para evoluir muito bem em garrafa. O aroma começa por sugerir bagas e frutos silvestres, evoluindo depois para ameixa preta, tabaco e café, num crescendo de complexidade e nobreza.

Casta Arinto / Pedernã


Uma das castas portuguesas mais antigas e de grande tradição, especialmente na região de Bucelas. Encontra-se difundida na maioria das regiões vitivinícolas, uma vez que uma das suas características é a capacidade de adaptação a diferentes terrenos e climas. A Arinto, que na região dos Vinhos Verdes é conhecida por Pedernã, tem na boa acidez um dos seus maiores trunfos, a que se junta uma estrutura de qualidade e um toque aveludado. O aroma é relativamente discreto, sobressaindo notas minerais, de maçã verde e limão. Casta de grande nobreza, produz vinhos que evoluem muito bem em garrafa, ganhando elegância e complexidade.

Casta Aragonês / Tinta Roriz



Casta tinta de grande nobreza e de extraordinária qualidade, como o atesta o facto de marcar presença em dois vinhos míticos produzidos na Península Ibérica: o português Barca Velha e o espanhol Vega Sicilia. Com a designação Aragonês, já é conhecida e cultivada há séculos nas terras do Alentejo. Em bons anos, produz vinhos encorpados, retintos e muito aromáticos. Os aromas da casta, finos e elegantes, sugerem pimenta e flores silvestres. Tem boa capacidade produtiva e é indispensável na elaboração de vinhos do Porto de qualidade. A produção de vinhos monovarietais, tem dado bons resultados, designadamente na região do Dão.

Casta Alvarinho



Casta antiga e de qualidade excepcional, responsável pela merecida fama dos vinhos brancos varietais produzidos na região do Vinho Verde, mais precisamente nas regiões de Monção e Melgaço. Tem um perfil floral e frutado muito característico, com notas de tília, erva-cidreira, madressilva, pêssego, toranja e maçã, tudo muito bem casado com a elevada acidez típica dos brancos frescos do Noroeste da Península Ibérica. Produz vinhos equilibrados, com boa estrutura e teor alcoólico. As suas qualidades estão a ser “exportadas” para outras regiões mais a Sul, casos de Setúbal e da Estremadura.

Os vinhos portugueses e a ignorância dos estrangeiros

Interessante crónica de Edgardo Pacheco na revista Sábado :

Destinada a promover os vinhos portugueses nos mercados externos, o lançamento, esta semana, da marca Wines of Portugal explora um conceito fundamental: a world of diference. Finalmente, depois de décadas de discussão e rios de dinheiro gasto em estudos internacionais, parece ser consensual que a mais-valia do país são as castas autóctones e não a produção de vinhos provenientes de meia dúzia de variedades internacionais, feitos à imagem e semelhança de refrigerantes famosos. Ou seja, contra os syrahs, cabernets, pinots, merlots, chardonnays, sauvignon blancs, viogniers ou chenin blancs, o país tem de competir com as castas Touriga Nacional, Trincadeira, Aragonês, Baga (sim a Baga), Castelão em terras de areias, Arinto, Alvarinho, Maria Gomes, Antão Vaz, Bical, Encruzado, Gouveio e por aí fora.

Os nomes das castas portuguesas são difíceis de pronunciar por um estrangeiro? É verdade. Portugal tem boa imagem no exterior? Claro que não? É plausível que um inglês a trabalhar na City vá a uma garrafeira comprar vinho português para um jantar em casa dos amigos? É pouco plausível. O mais certo é levar um Syrah australiano, chileno ou argentino. Sim, porque aparecer em casa dos amigos com um produto português, só se for para provocar.

Ainda assim, Portugal não tem outra hipótese que não desenvolver estratégias de comunicação e marketing para realçar as virtudes das nossas castas, até porque, aos poucos, os consumidores internacionais vão querer provar vinhos diferentes, vão fartar-se de alguns xaropes de fruta e perfumes de carvalho. Em provas cegas, muitos manifestam esse desejo. O problema é que quando chegam à prateleira optam pelo seguro, nunca pelo desconhecido.
Ora, consta que a campanha Wines of Portugal tem 50 milhões de euros para investir. Acho bem, mas se calhar não seria má ideia gastar algum dinheiro com os jornalistas estrangeiros que escrevem sobre vinhos, convidando-os a passar cá um mês, no mínimo. Deixá-los livremente para que pudessem ir do Minho à Madeira. É que, parte dos nossos problemas deve-se à ignorância daqueles que sobre nós escrevem. Vejam lá estes exemplos.

Matt Skinner é wine writer (eles identificam-se assim) da Gourmet Traveller, publicação muito lida no mundo anglo saxónico. Em artigo recente escreveu sobre as 10 cidades mais importantes a visitar para comer e provar vinhos. Isto para o ano de 2010. São elas Verona, Hong-Kong, Berlim, Amesterdão, Tokyo, Montreal, Copenhaga, Madrid, Buenos Aires e Wellington (Nova Zelândia).

Não é nossa intenção nossa meter o bedelho nos gostos no wine writer australiano, mas, sentado em Lisboa, um tipo esfrega as têmporas e faz um esforço para imaginar onde se pode fazer uma refeição fora de série (na combinação vinhos/comida) em Copenhaga, Amesterdão ou até Berlim. Uma refeição, note-se, que tenha a ver com a matriz gastronómica local (não falamos da criatividade de chefes estrelados). Mais, em matéria de vinhos, o que se beberá nestas cidades? Os mesmos caldos feitos na Austrália, na Nova Zelândia, África do Sul, Chile e Argentina. Em algum dos 10 destinos pode-se, num mesmo restaurante, provar vinhos verdes, brancos tranquilos, tintos, portos, moscatéis ou madeiras? Em nenhum.

Pior do que isto só a selecção do conceituado The Guardian sobre os melhores locais do mundo para comer determinados produtos. Quando se chegou ao capítulo do peixe, que país foi escolhido? Apetecia dizer que a resposta certa valeria uma Barca Velha. Pois foi a Irlanda. A Irlanda, não é erro. Portugal foi descrito como o melhor destino para se comer pastéis de nata. Nem mais. Já agora, há pastéis de nata noutros países? Evidentemente que não existe má fé nestas duas situações. Há, simplesmente, muita ignorância. E é aqui que se devia investir algum dinheiro. É barato e dá resultados.

11 de fevereiro de 2010

Cinema: Documentário sobre emigração rodado em aldeia do Minho em ante-estreia na Cinemateca


Viana do Castelo, 11 fev (Lusa) - As estórias da emigração, com testemunhos recolhidos em seis "maisons" da pequena aldeia de Vascões, em Paredes de Coura, fazem o enredo do filme "A casa que eu quero", cuja antestreia decorre hoje na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

"O filme é o resultado das visitas que fizemos a seis casas de emigrantes dessa aldeia, guiadas pelos próprios proprietários. À medida que nos iam mostrando cada compartimento, iam desfiando memórias do tempo passado no estrangeiro", explicou à Lusa, uma das realizadoras.

Joana Frazão, que assina a realização conjuntamente com Raquel Marques, acrescentou que aquelas casas "são teto de muitas estórias", ligadas à emigração, como, por exemplo, a do marido que foi "a salto" para França.

Com 65 minutos de duração, o documentário mostra a casa fechada onde se pode brincar, as janelas que se abrem, a casa de pedra, um vestido de noiva, as plantas de que ninguém cuida durante meses, cabras, porcos e cavalos, os dias de chuva ou a piscina sem ser usada.

Fala ainda da casa na árvore por construir, dos frontões redondos que não deixaram fazer, dos colchões de pé para proteger da humidade, da casa construída há 30 e tal anos e da que ainda não está acabada.

"Os proprietários abrem-nos as portas da sua casa e, ao mesmo tempo, abrem-nos também o seu livro de memórias", refere Joana Frazão.

As realizadoras do documentário frisam que não se trata propriamente de um estudo do habitat introduzido por emigrantes numa aldeia do Alto Minho, mas antes, a pretexto da amostragem das casas, uma reflexão sobre o fenómeno da emigração.

"Faz todo o sentido pegar no tema da emigração pelas casas, porque, na realidade, a construção de uma habitação própria é, quase sempre, o primeiro motivo que levava e continua a levar os portugueses a ir trabalhar para o estrangeiro", referiu Joana Frazão.

A estreia de "A casa que eu quero" ainda não tem data marcada, mas os realizadores consideram que "será muito complicado" introduzir o filme nos circuitos comerciais, pelo que vão apostar em festivais e na televisão.

Luso Jornal n° 243 de 10 de Fevereiro de 2010

9 de fevereiro de 2010

Agenda : à ne pas manquer : sur France Ô le 22 février, à 20 h 35


Synopsis : C'est un village où tout le monde ou presque est parti à la recherche d'une vie meilleure. Au centre du patelin, beaucoup de maisons s'écroulent alors qu'à la périphérie ont fleuri de grandes bâtisses aux volets fermés. Beaucoup de ceux qui s'étaient promis de revenir sont revenus sur leur promesse. C'est un village habité par l'absence et peuplé d'émigrés. Dans ce petit village de montagne, on croise des gens qui, partis pour se débarrasser de la misère, ont refusé de se plier aux servitudes de l'immigration. Leur engagement dans la main-d'ouvre étrangère a été de courte durée. Pour comprendre l'émigration ce qu'ils disent est essentiel.
Leurs histoires prouvent la brutalité que les autres ont dû affronter.

Au mois d'août, pendant les fêtes du village, on rencontre des émigrés qui sont de retour, d'autres inconsolables de ne jamais être revenus. Tous, ils disent n'être nulle part à leur place et partout déplacés. Ils parlent d'une émigration qui engendre d'impossibles projets parce qu'elle porte en elle l'absence qui détruit les liens avec le lieu où ils devaient se réaliser. Pour déjouer cette double absence, ils essaient d'être dans un perpétuel voyage.

Les récits des émigrés et des rares habitants restés au village sont traversés par une question : L'émigration ne provoque-t-elle pas des ravages sans commune mesure avec les avantages économiques qu'elle apporte ?

8 de fevereiro de 2010

Où acheter des produits portugais ?










































En dehors des semaines commerciales proposées par les supermarchés locaux ? On me pose souvent la question à Nantes et je me la suis posée quand j'ai déménagé dans cette belle ville. Je me propose de mentionner sur ce blog les lieux dont j'ai connaissance personnellement ou qui me sont indiqués par des ressortissants portugais. Bien entendu, il n'y a aucune appréciation ni sur le contenu ni sur le prix, chacun jugera en fonction de ses critères personnels et de ses goûts.

A Nantes, "CARAVELA" au 54, rue de la Bastille, et vous pouvez visiter le blog sur caravela.over-blog.com. Alexandre Calvi est fils de père italien et de mère portugaise et présente dans cette nouvelle boutique des produits originaires des deux péninsules. Bonne visite et bonne dégustation.

Língua Portuguesa: Vocabulário Ortográfico do Português disponível na Internet

Lisboa, 08 fev (Lusa) - O Vocabulário Ortográfico do Português (VOP) está disponível no Portal da Língua Portuguesa - www.portaldalinguaportuguesa.org - desde o passado dia 01, informou o Instituto de Linguística Teórica e Computacional (ILTEC).

Produzido pelo ILTEC, o vocabulário reúne uma extensa lista de palavras com indicações de ortografia, categoria morfossintática e peculiaridades de flexão, caso existam.

Nesta primeira fase, o VOP, concebido para consulta na Internet, integra 150 mil palavras do vocabulário geral,num projeto submetido ao Fundo da Língua Portuguesa. Este fundo agrega quatro ministérios - Negócios Estrangeiros, Cultura, Educação e da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior - e é gerido pelo Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD).

Até ao fim deste mês, o Portal da Língua Portuguesa disponibilizará ainda o Lince, um conversor para a nova ortografia com vários verificadores ortográficos. O Lince é uma ferramenta descarregável que permite a conversão automática de textos de qualquer dimensão para a nova ortografia.

O Lince permitirá converter textos em formatos DOC, PDF, ODT, RTF e TXT. Os verificadores ortográficos são extensões para o Microsoft Office Word e Outlook 2003 e 2007 e para o OpenOffice.org que permitem verificar a ortografia dos textos enquanto são digitalizados. Ambas as ferramentas integram os dados do VOP.

Em abril próximo, o Vocabulário Ortográfico de Português passará a dispor de mais de 200 mil entradas do vocabulário geral e seis dicionários: estrangeirismos, topónimos e gentílicos, nomes próprios, expressões latinas, unidades de medida e abreviaturas.

O VOP e os recursos a ele associados estão disponíveis gratuitamente e visam fazer face às necessidades do público em geral e dos profissionais que trabalham com a língua portuguesa, para que a redação do português seja consonante com a nova ortografia em vigor.

Luso Jornal nº 242 de 3 de Fevereiro de 2010

3 de fevereiro de 2010

Lido no Libération : entrevista do 1° ministro português

Par JEAN QUATREMER envoyé spécial à Lisbonne

Et si le Portugal, demain, subissait le même sort que la Grèce ? Ce pays fait aussi partie des maillons faibles de la zone euro, ceux que les médias anglo-saxons surnomment les «Piigs» (Portugal, Irlande, Italie, Grèce, Espagne, un jeu de mots avec pigs, «cochons»). Or, les agences de notation estiment que le projet de budget portugais pour 2010, présenté la semaine dernière, n’est pas assez rigoureux. Elles viennent donc de placer la péninsule lusitanienne sous «surveillance négative». Dans un entretien à Libération, José Sócrates, Premier ministre socialiste du Portugal depuis 2005, critique ces agences de notation anglo-saxonnes qui reprochent aux Etats de s’être endettés pour sauver le système financier…

Le Portugal est-il, avec la Grèce, l’autre maillon faible de la zone euro ?

Je ne comprends pas cette suspicion à l’égard de mon pays. Il faut que l’on m’explique en quoi notre situation est différente de celles des autres pays et en quoi elle est plus préoccupante. Nous sommes en ligne avec ce qui s’est passé ailleurs dans le monde à la suite de la crise. Regardons les chiffres : notre déficit public est de - 9,3% du PIB en 2009 contre - 2,6% en 2007, soit une variation de - 6,7. Cela paraît important, mais le déficit moyen du G20 et de la zone euro s’est dégradé dans la même proportion. Pour la dette publique, c’est la même chose : en 2007, elle était de 63,5% du PIB et elle atteint aujourd’hui 76,1%, soit un peu moins que la moyenne de la zone euro (78,2%) et un peu plus que celle du G20 (75,1%).

Les marchés ne se préoccupent pas de la réalité de la situation économique, mais se basent sur des a priori et des impressions pour rendre leur jugement. Je recommande à ces analystes de venir constater la réalité sur place. Et je me demande pourquoi ils ne se préoccupent pas de la situation au Royaume-Uni, aux Etats-Unis, sans même parler du Japon, où les comptes publics sont bien plus dégradés qu’au Portugal.

Les inquiétudes du marché à l’égard du Portugal sont infondées ?

Tout à fait. Si notre déficit a plongé, c’est parce que nous avons fait un effort budgétaire pour aider notre économie ébranlée par la crise mondiale. Il s’agit donc de dépenses justifiées. L’intervention de l’Etat a d’ailleurs fonctionné : le Portugal, comme la France, a été l’un des premiers pays à sortir de la récession technique, au 2e trimestre 2009, et avec l’une des plus fortes croissances de la zone euro. J’ai une vision instrumentale du déficit : il faut le creuser quand l’économie en a besoin. Comme l’a dit le Nobel d’économie Paul Krugman, «le déficit a sauvé le monde». Il ne faudrait quand même pas que les marchés nous reprochent d’avoir réussi à éviter la répétition de 1929 ! Le pire est derrière nous, mais les conséquences du tsunami financier, ce sont les déficits. Le retour à la normale est pour bientôt : en 2010, nous allons réduire le déficit d’1 point et nous reviendrons sous les 3% en 2013.

Réduire son déficit de 5 points en trois ans, c’est énorme !

Exact. Mais nous l’avons déjà fait : nous sommes passés de 6,8% en 2005 à 2,6% en 2007. En deux ans. Je sais comment faire et je suis prêt à le faire. Mais je ne le ferai que lorsque cela ne menacera pas l’économie. Pour l’instant, elle est encore convalescente : notre croissance ne sera, cette année, que de 0,7% avec un taux de chômage de 10%.

L’agence de notation Moody’s considère pourtant que votre projet de budget 2010 ne va pas assez loin.

Comment cette agence peut-elle donner son opinion sans avoir vu notre projet de budget, sans tenir compte de nos projections de réduction du déficit budgétaire et de la nature des dépenses ? Ce sont des dépenses d’investissement qui préparent l’avenir et la croissance de demain. D’ailleurs, même l’opposition de droite a décidé de s’abstenir sur le vote du budget, ce qui est un geste de grandeur politique de sa part.

N’y a-t-il pas un problème avec ces agences de notation, toutes anglo-saxonnes (sauf une), qui déterminent l’humeur des marchés ?

Il est extraordinaire que les agences critiquent les gouvernements pour avoir dépensé l’argent qui a permis de sauver le système financier ! Elles devraient comprendre qu’il y a une différence entre les Etats qui font des dépenses sans raison et ceux qui les font pour une bonne raison. Et n’oublions pas que ce sont ces agences qui ont été incapables d’évaluer les risques qui ont débouché sur la grave crise que nous traversons. Il faut prendre des mesures et j’espère que le G20 changera le système pour lui redonner sa crédibilité.

Le traitement que les marchés infligent à la Grèce est-il justifié ?

Je ne vois aucune raison objective de considérer que la Grèce présente un risque aussi élevé que certains le disent alors qu’elle est membre de l’Union et appartient à la zone euro. D’ailleurs, les marchés ont massivement souscrit à l’emprunt à cinq ans lancé par la Grèce : il y a eu 25 milliards d’euros de demande alors qu’Athènes ne voulait lever que 3 milliards. Cela montre que les investisseurs n’ont pas accompagné les suspicions des agences de notation. Il est curieux que ces dernières nous disent à longueur d’année que la Grèce est quasi en cessation de paiement, et que les marchés se précipitent sur sa dette. Il est vrai que les taux d’intérêt sont désormais très élevés, ce qui attire les investisseurs. Or, pourquoi les taux sont-ils hauts ? Parce que les agences considèrent qu’il y a un risque élevé. On voit bien ce que certains ont à gagner dans la situation actuelle.

Depuis vingt ans, la Grèce a promis de faire des réformes structurelles qu’elle n’a jamais faites…

Je peux donner l’exemple du Portugal. En 2005, mon pays était aussi dans une situation difficile : alors qu’il n’y avait aucune crise mondiale, notre déficit était de 6,8% du PIB, le plus élevé de la zone euro, tous nos partenaires de la zone euro étant sous les 3%. Ce dérapage était dû à une explosion du nombre de fonctionnaires public et à un déséquilibre structurel de la sécurité sociale, en particulier du régime de retraite. En allongeant la durée de la vie active, nous avons ramené la croissance annuelle des dépenses de retraites à 3,4% contre 9% en 2005.

Côté fonction publique, le nombre des fonctionnaires est passé de 747 880 à 675 000, soit 10% de moins, en ne remplaçant qu’un fonctionnaire sur deux qui part à la retraite. Autant de réformes auxquelles les agences de notation ne croyaient pas : elles disaient que c’était impossible, que cela ne pourrait pas être fait en trois ans, comme promis. Or, ces réformes difficiles, nous les avons faites en deux ans seulement : en dépit de manifestations massives, l’opinion m’a soutenu.

Cette crise ne montre-t-elle pas la nécessité d’une meilleure gouvernance économique ?

Je suis d’accord. Sans l’Europe, la situation aurait été bien pire. La leçon, ce n’est pas moins d’Europe, c’est plus d’Europe. Il faut que l’idée du gouvernement économique de la zone euro avance et ma conviction est que, vu la violence de la crise, les conditions politiques pour agir sont réunies. Ce serait terrible pour l’Europe que nous ne fassions rien après cette crise.

Faut-il afficher la solidarité de l’Europe avec la Grèce ?

Il n’y a pas urgence à afficher quoi que ce soit. La Grèce peut compter sur la solidarité de ses partenaires. Les marchés doivent comprendre que ce pays est une partie de la zone euro et que nous allons faire tout ce qui est en notre pouvoir pour l’aider. Le philosophe espagnol Ortega Y Gasset a dit : «Plusieurs abeilles, un seul vol.»

Consulta dos cadernos de recenseamento eleitoral


Informa-se que, durante o mês de Março, das 8h30 às 14h, estarão expostos ao público neste posto consular os cadernos de recenseamento eleitoral dos nacionais residentes nesta área, para efeitos de consulta e eventual reclamação, devendo ser os erros ou omissões imediatamente assinalados à Comissão Recenseadora, a fim de serem corrigidos.

"Tudo o que precisa de saber para votar" é o tema do site www.portaldoeleitor.pt, onde o eleitor encontrará todas as informações sobre o recenseamento e poderá verificar se está inscrito. Também pode verificar a sua inscriçao no site www.recenseamento.mai.gov.pt.

Não deixe de verificar a sua inscrição no recenseamento eleitoral, condição sine qua non para poder exercer o direito de voto. Também pode verificar

Instituto Camões responsável pelo ensino do português no estrangeiro desde o dia 1 de Fevereiro de 2010

Todas as questões relacionadas com a rede de ensino do português no estrangeiro, desde o pré-escolar até ao universitário, são da responsabilidade doravante do Instituto Camões.

Cursos de formação à distância do Instituto Camôes : candidaturas até 10 de Fevereiro

Está a decorrer, até 10 de Fevereiro, o período de apresentação de candidaturas para os cursos de formação à distância do Instituto Camôes para o 2º semestre 2009/2010.

Cursos creditados com ECTS :
  • curso de especialização pós-graduiado em Cultura Portuguesa Contemporânea
  • estudos pós-coloniais : Atlânticos Sul
  • Tradução e Tecnologias de Informação Linguística
  • Intercompreensão Linguística : Português, Espanhol, Francês
  • Literatura Dramática Portuguesa Contemporânea
  • Patrimónios de Influência Portuguesa
Cursos de Português :
  • Portuguese for foreigners, level 1
  • Portuguese for foreigners, level 2
  • Português para estrangeiros, nível 3
Cursos creditados para formação contínua de professores :
  • MIPL2.0 - Materias Interactivos para Português Língua Segunda na web 2.0
  • Laboratório de Escrita Criativa - nível introdutório
  • Literaturas Africanas de Língua Portuguesa
  • Primeira República e Republicanismo
  • Meio Século de Literatura Portuguesa 81880-1930)
Calendário :
  • Inscrições : até 10 de Fevereiro
  • Selecção : de 11 a 15 de Fevereiro
  • Pagamento : até 21 de Fevereiro
  • Início dos cursos : a partir de 23 de Fevereiro
  • Interrupção de Páscoa : de 29 de Março a 5 de Abril

O Regulamento de funcionamento da formação à distância pode ser aqui consultado.

2 de fevereiro de 2010

Resolução da Assembleia da República consagra o dia 27 de Janeiro como dia de Memória do Holocausto

Resolução da Assembleia da República n.º 10/2010 consagra o dia 27 de Janeiro como dia de Memória do Holocausto

A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, o eguinte:

1 — Associar-se à comemoração internacional lembrando e homenageando a memória das vítimas que pereceram.
2 — Assumir o compromisso de promover a memória e a educação sobre o Holocausto nas escolas e universidades, nas nossas comunidades e outras instituições, para que as gerações futuras possam compreender as causas doHolocausto e reflectir sobre as suas consequências.
3 — Reafirmar a aspiração comum da humanidade a uma justiça e compreensão mútua de forma a evitar futuros actos de genocídio.

Aprovada em 28 de Janeiro de 2010.

O Presidente da Assembleia da República, Jaime Gama.

1 de fevereiro de 2010

Secretário de Estado das Comunidades destaca potencialidades dos gabinetes de apoio ao emigrante

Mealhada, 01 fev (Lusa) - O secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga, destacou hoje as "potencialidades de enriquecimento mútuo" propiciadas pelos gabinetes de apoio ao emigrante, durante a assinatura do protocolo que criou na Mealhada mais uma destas estruturas.

"Há um universo de oportunidades extraordinário para desenvolver e explorar", defendeu o governante na cerimónia nos Paços do Concelho, ao sublinhar que se devem "explorar estas potencialidades de enriquecimento mútuo".

Apoiar os emigrantes que pretendem regressar à terra natal e auxiliar os que querem emigrar são as principais valências do gabinete, criado ao abrigo de um protocolo celebrado hoje entre a Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas e o Município da Mealhada (Aveiro).

"Os emigrantes insistem em manter-se ligados a casa, cabe ao Estado criar condições para isso através da língua, da cultura e também no domínio da economia e do tecido empresarial", referiu António Braga, ao salientar o papel do recentemente criado programa Netinvest no "estímulo às parcerias" entre empresários locais e empresários da diáspora.

Para o presidente da Câmara da Mealhada, Carlos Cabral, "a intervenção das autarquias no domínio social é cada vez mais importante".

"Temos intervenções em diversas áreas, faltava-nos sem dúvida o desenvolvimento deste trabalho. Somos um concelho muito especial: numa primeira fase, preocupámo-nos imenso com a imigração, procurámos acolhê-los e integrá-los. Somos também um país de emigrantes. Faltava algo neste município que pudesse estar ao serviço dos que regressam ao país ou dos que, estando no estrangeiro, precisam de contactar com o país de origem", afirmou Carlos Cabral.

De acordo com o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, existem já cerca de 90 gabinetes de apoio ao emigrante e mais sete dezenas encontram-se "apalavrados".

"É um serviço de extraordinária oportunidade social, para se integrarem no regresso a Portugal, ou para se informarem quando pretendem sair", sintetizou.

No protocolo hoje assinado lê-se que cerca de 90 por cento dos portugueses que regressam o fazem para a freguesia de onde partiram e que no concelho da Mealhada "sempre se verificou um elevado índice de emigração".

Vocabulário Ortográfico de Língua Portuguesa gratuito na Internet

A responsável do departamento de dicionários da Porto Editora, Graciete Teixeira, justifica a disponibilização da obra na Internet com a fase de transição ortográfica face à aplicação do novo Acordo Ortográfico.

O Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (VOLP), publicado em Outubro de 2009 pela Porto Editora, está disponível gratuitamente na Internet, anunciou hoje a editora. A obra está disponível em www.infopedia.pt.

O VOLP permite pesquisar mais de 180.000 vocábulos representativos do património lexical da língua portuguesa. Disponibiliza ainda informações sobre classificação gramatical, indicação de pronúncia, formas irregulares no feminino, plurais de compostos, estrangeirismos, abreviaturas e símbolos mais usados na língua portuguesa.