“É uma forma de reafirmar as identidades que temos que são, no fundo, a nossa salvação.” Foi com este toque dramático que Amadeu Ferreira, dirigente da Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) e desde há muito defensor da língua mirandesa, este sábado se referiu à Academia das Letras de Trás-os-Montes, na sessão que oficializou a sua criação, no Centro Cultural de Bragança.
Uma academia que, segundo o autarca de Bragança, Jorge Nunes, será apenas a segunda do género inscrita na Academia de Ciências de Lisboa e que, de acordo com Adriano Moreira, um dos seus fundadores, “nos momentos de crise o recurso às identidades aparece como fundamental”. Por isso, “esta academia inscreve-se nesta consciência de que esse é o facto”. “O que está em crise na Europa e em Portugal é o Estado e não a identidade. E são as identidades que precisam de ser defendidas porque são a pedra de base para a reorganização que precisamos”, sublinhou, no seu discurso.
Esta Academia junta escritores como Barroso da Fonte (Montalegre), Ernesto Rodrigues (Torre de D. Chama), Modesto Navarro (Vila Flor) ou Jorge Tuela (Vinhais), ou o jornalista Rogério Rodrigues (que esteve na equipa fundadora do PÚBLICO e é de Torre de Moncorvo), e inclui já parceiras com a Academia Galega da Língua Portuguesa, a Casa de Estudos Luso-Amazónicos (Brasil) e a Academia de Letras e Artes de Bragança do Pará (Brasil).
Este sábado foi constituída uma comissão instaladora, com cinco elementos - Alfredo Cameirão, Fernando Castro Branco, António Afonso, Idalina Brito e presidida por Amadeu Ferreira -, que se comprometeu a convocar a primeira Assembleia Geral para 5 de Outubro.
Amadeu Ferreira acredita que a missão deste grupo é “reunir homens e mulheres de letras de Trás-os-Montes, no sentido de se darem a conhecer, de resgatar a memória de tantos escritores e homens de letras e dá-los a conhecer, incentivar a produção literária sobre a temática transmontana, o nosso património imaterial e identidade”.
Mas não só. O presidente da Comissão Instaladora diz ser necessário “tornar presentes um conjunto de actividades, sobretudo em Bragança, que de algum modo possam dizer que existe uma actividade literária digna, e que tem coisas a dizer às pessoas e ao Mundo”.
Para já, a Academia ficará sediada em Bragança, até porque foi a autarquia a desenvolver a ideia e a dar o mote.
Mas no futuro pretende-se incluir membros de toda a região de Trás-os-Montes.
Nesta primeira reunião estiveram presentes cerca de três dezenas de escritores transmontanos.
Uma academia que, segundo o autarca de Bragança, Jorge Nunes, será apenas a segunda do género inscrita na Academia de Ciências de Lisboa e que, de acordo com Adriano Moreira, um dos seus fundadores, “nos momentos de crise o recurso às identidades aparece como fundamental”. Por isso, “esta academia inscreve-se nesta consciência de que esse é o facto”. “O que está em crise na Europa e em Portugal é o Estado e não a identidade. E são as identidades que precisam de ser defendidas porque são a pedra de base para a reorganização que precisamos”, sublinhou, no seu discurso.
Esta Academia junta escritores como Barroso da Fonte (Montalegre), Ernesto Rodrigues (Torre de D. Chama), Modesto Navarro (Vila Flor) ou Jorge Tuela (Vinhais), ou o jornalista Rogério Rodrigues (que esteve na equipa fundadora do PÚBLICO e é de Torre de Moncorvo), e inclui já parceiras com a Academia Galega da Língua Portuguesa, a Casa de Estudos Luso-Amazónicos (Brasil) e a Academia de Letras e Artes de Bragança do Pará (Brasil).
Este sábado foi constituída uma comissão instaladora, com cinco elementos - Alfredo Cameirão, Fernando Castro Branco, António Afonso, Idalina Brito e presidida por Amadeu Ferreira -, que se comprometeu a convocar a primeira Assembleia Geral para 5 de Outubro.
Amadeu Ferreira acredita que a missão deste grupo é “reunir homens e mulheres de letras de Trás-os-Montes, no sentido de se darem a conhecer, de resgatar a memória de tantos escritores e homens de letras e dá-los a conhecer, incentivar a produção literária sobre a temática transmontana, o nosso património imaterial e identidade”.
Mas não só. O presidente da Comissão Instaladora diz ser necessário “tornar presentes um conjunto de actividades, sobretudo em Bragança, que de algum modo possam dizer que existe uma actividade literária digna, e que tem coisas a dizer às pessoas e ao Mundo”.
Para já, a Academia ficará sediada em Bragança, até porque foi a autarquia a desenvolver a ideia e a dar o mote.
Mas no futuro pretende-se incluir membros de toda a região de Trás-os-Montes.
Nesta primeira reunião estiveram presentes cerca de três dezenas de escritores transmontanos.